Dieta do metabolismo rápido: o que é e como fazer

Alimentação Bem-estar
25 de Outubro, 2022
Dieta do metabolismo rápido: o que é e como fazer

Criada em 2013 pela nutricionista norte-americana Haylie Pomroy, a dieta do metabolismo rápido promete emagrecer até 10 quilos em apenas um mês. A especialista, que atende famosos em Hollywwod como Jennifer Lopez e Reese Whiterspoon, acredita que o metabolismo lento é o principal motivo que leva as dietas a não funcionarem — ainda que se tenha uma alimentação regrada aliada à prática de exercícios físicos.

Assim, a alimentação seria a melhor maneira de acelerar o metabolismo. Dessa forma, ele queima mais calorias, o que ajuda na perda de peso. Ou seja, a dieta do metabolismo rápido seria uma forma de fazer o organismo mudar a maneira que queima gordura.

O método foi lançado em livro e virou best seller nos Estados Unidos. Segundo Pomroy, seu plano alimentar é mais eficiente porque leva em conta o motivo da dificuldade de perder peso. Por isso, se feito corretamente, vai corrigir a causa de  corpo estar acumulando gordura.

Entretanto, o regime não é restritivo — entram carboidratos, proteínas e gorduras saudáveis, divididos em cada uma das fases.

Como funciona a dieta do metabolismo rápido

A dieta deve ser feita por quatro semanas. É dividida em três fases, sendo que cada uma dura apenas alguns dias. Mas, elas se repetem, na ordem, até que se complete o número de semanas proposto.

Assim, cada etapa tem um grupo predominante de nutrientes, com objetivos específicos, como controlar hormônios e estimular a perda de gordura persistente, além de sugestões de exercícios físicos.

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Porém, apesar de não ser uma dieta que restringe grupos alimentares, existem alguns itens proibidos:

  • Trigo (exceto o germinado);
  • Milho e derivados;
  • Lácteos;
  • Soja;
  • Açúcar refinado;
  • Cafeína;
  • Álcool;
  • Frutas secas;
  • Suco de frutas;
  • Refrigerantes;
  • Embutidos e demais carnes processadas;
  • Corantes artificiais.

Fase 1

Dura dois dias e tem por objetivo reduzir a secreção de um hormônio chamado de cortisol, que, em excesso, aumenta os estoques de gordura. Além disso, ele também regula o estresse, a pressão arterial e a imunidade. Entretanto, nessa fase, o cardápio tem uma dose maior de carboidrato e, por isso, o índice glicêmico é alto. A ideia é fazer com que o organismo acredite que não vai ser submetido a mais uma dieta restrita em calorias.

Alimentos permitidos 

Alimentos proibidos

Qualquer tipo de gordura, inclusive as boas, como o azeite. 

Fase 2

É considerada a etapa mais difícil de todas, por ser a mais restritiva: não permite frutas, grãos e nem leguminosas. Contudo, as boas notícias são que dura apenas dois dias e as porções de proteína são generosas. Assim, o objetivo é acelerar a queima de gorduras difíceis e “antigas”, ou seja, aquelas que já resistiram a outros programas de emagrecimento. Portanto, é um cardápio de índice glicêmico baixo.

Alimentos permitidos

  • Verduras, e legumes à vontade: acelga, agrião, alface roxa, rúcula, alho-poró, endívia, erva-doce, espinafre e pimentão;
  • Carnes magras, as mesmas da fase 1, além de salmão e carne de porco;
  • Fruta: só limão (siciliano e taiti).

Alimentos proibidos

Amidos, grãos e gordura de todos os tipos.

Fase 3

O objetivo agora é queimar os estoques de gordura. Dura três dias e estimula a transformação da gordura estocada na fase anterior em energia. Porém, não proíbe nenhum grupo alimentar — as gorduras saudáveis voltam ao cardápio. Mas, o índice glicêmico dessa etapa é médio.

Alimentos permitidos

  • Verduras e legumes: as recomendações das fases 1 e 2 continuam valendo, mas procure variar ao máximo;
  • Frutas: ameixa, amora, coco, limão, mirtilo, morango, pêssego, pitanga;
  • Carnes magras: as mesmas das fases anteriores mais atum em azeite, camarão, lombo de porco, cordeiro, lagosta, lula, ostra, salmão, sardinha em azeite e truta;
  • Grãos e amidos: arroz selvagem, quinoa e pão ou torrada sem glúten;
  • Gorduras saudáveis: abacate, azeitona, homus com azeite, oleaginosas (amêndoa, nozes, pecã), óleo de coco, azeite extravirgem, sementes cruas (abóbora, girassol, linhaça, chia), tahine (pasta de gergelim).

A dieta do metabolismo rápido deve durar 28 dias

Depois de finalizar as três fases, que totalizam sete dias, deve-se recomeçar a dieta a partir da fase 1, até completar 28 dias. A sugestão é iniciar a dieta em uma segunda-feira.

Assim, todas as fases serão completadas em um domingo, e na segunda seguinte inicia-se mais um ciclo (porém, isso não é uma regra, serve apenas para facilitar a contagem dos dias). Depois desse período de 28 dias, os alimentos proibidos durante a dieta podem voltar aos poucos ao cardápio.

Rotina de exercícios

Eles fazem parte da dieta e devem se seguidos conforme a tabela abaixo:

  • Durante a fase 1: atividades aeróbicas (andar, nadar, etc) pelo menos um dia;
  • Na fase 2: treinamento de força com pesos pelo menos um dia ;
  • Para a fase 3: atividade que reduz o estresse, como ioga, respiração profunda ou massagem pelo menos um dia.

Quem pode fazer a dieta do metabolismo rápido?

Segundo Pomroy, a dieta do metabolismo rápido não tem contraindicações. Pode ser feita por qualquer pessoa, independentemente da quantidade de peso que se deseja perder. Além da perda de peso, ela ainda promete aumento da massa muscular, estabilidade dos hormônios e melhora da saúde no geral. Mas é sempre bom consultar o seu médico ou nutricionista antes de começar qualquer estratégia alimentar

Regras

Além de seguir o cardápio com os alimentos propostos todos os dias e fazer exercícios, a dieta do metabolismo rápido tem outras diretrizes que devem ser seguidas à risca:

  • Fazer 5 refeições completas e 2 lanches por dia;
  • Comer a cada 4 horas;
  • A primeira refeição deve ser feita até 30 minutos depois de acordar;
  • Não inverter a ordem e nem pular nenhuma fase;
  • Beber muita água todos os dias;
  • Comer orgânicos sempre que possível;
  • Escolher carnes sem nitrato.

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