Luz azul do celular pode danificar a pele. Saiba como reverter
Está se tornando cada vez mais claro que, embora seja difícil viver sem celular, não podemos viver exatamente com ele. O aparelho de telefone já foi culpado por tudo, de insônia à solidão. Agora, há um novo problema para adicionar à lista. O celular pode danificar a pele, já que apresenta numerosos riscos que nenhum filtro do Instagram pode corrigir. Veja quais são esses danos e como evitá-los.
Luz azul do celular pode danificar a pele
Você conhece os efeitos nocivos dos raios UVA e UVB do sol, mas a luz que sai do celular também pode ser prejudicial.
A culpada é a luz azul, também presente na TV, conhecida como luz visível de alta energia (HEV). Diz-se que ela penetra mais profundamente na pele do que os raios UV e danifica o colágeno, o ácido hialurônico e a elastina.
Existem evidências de que a luz também pode piorar os problemas de pigmentação, como o melasma. Contudo, as evidências que o vinculam a câncer de pele e rugas profundas são escassas, em parte porque o assunto é novo demais para resultados de estudos de longo prazo.
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Infelizmente, mesmo se você usar filtro solar diariamente, muitas fórmulas não protegem contra o HEV. O principal ingrediente necessário para isso é uma forma de melanina derivada de vegetais (o pigmento que deixa a pele bronzeada), que está aparecendo em novos produtos de beleza e cuidados com o rosto projetados especificamente para raios de tecnologia.
Também, os antioxidantes fortalecem o mecanismo de reparo natural da pele, e isso pode ajudar a neutralizar os efeitos de qualquer dano ao DNA.
Tech neck: a síndrome do pescoço tecnológico é real
Olhar para o celular diariamente pode causar rugas – e não apenas as da testa. Estamos falando de rugas permanentes em torno do queixo e pescoço, além de pele flácida e queixo caído. Qualquer movimento repetitivo ao longo do tempo pode fazer isso, principalmente no rosto e no pescoço.
Estudo dizem que a classe dermatológica já está começando a enxergar rugas na área da mandíbula em mulheres na faixa dos 30 anos. Até recentemente, era mais comum em pessoas acima de 50 anos. Nenhum produto pode impedir isso, e o problema é difícil de reverter, exigindo tratamentos agressivos, como lasers.
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Acne e manchas
O telefone celular transporta 10 vezes mais bactérias do que a maioria dos assentos sanitários, de acordo com Charles Gerba, microbiologista da Universidade do Arizona. Isso o torna lar de dezenas de milhares de germes, graças ao calor que os telefones geram (os micróbios se multiplicam em locais quentes) e as bactérias em nossas mãos que se transferem para os dispositivos e depois para o rosto, causando, por exemplo, acne e manchas.
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Além disso, colocar o telefone contra o rosto o tempo todo e o pressionar na bochecha pode irritar e entupir os poros. Isso porque a pressão incentiva as glândulas sebáceas a secretarem mais óleo e força bactérias, sujeira e maquiagem para dentro dos poros. Para resolver esse problema, prefira utilizar o botão do alto-falante ou um microfone com as mãos livres, mantendo o telefone longe da bochecha.