Desodorante pode causar tumor? 10 mitos e verdades sobre câncer de mama
- 1. 1. O câncer de mama só afeta quem tem histórico familiar
- 2. 2. Amamentar pode proteger contra o câncer de mama
- 3. 3. Quem faz o auto-exame não precisa de mamografia
- 4. Mitos e verdades sobre câncer de mama: 4. O uso de desodorante pode causar câncer de mama
- 5. 5. Mulheres mais velhas têm mais chance de desenvolverem câncer de mama
- 6. 6. Atividades físicas ajudam a prevenir o câncer de mama
- 7. Mitos e verdades sobre câncer de mama: 7. Todo nódulo na mama é câncer
- 8. 8. Câncer de mama não tem cura
- 9. 9. A quimioterapia é indicada para todas as pacientes com câncer de mama
- 10. Mitos e verdades sobre câncer de mama: 10. É possível estar com câncer de mama e não apresentar sintomas
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de mama é a primeira causa de morte por câncer na população feminina no Brasil. No combate a esta doença, a informação tem o papel fundamental de auxiliar nas medidas preventivas, no diagnóstico precoce e na adesão ao tratamento a fim de que se aumente as chances de cura e sobrevida, além de melhorar a qualidade de vida das pacientes. Portanto, ao ter isso em mente, a oncologista Maria Cristina Figueroa Magalhães, sinaliza os principais mitos e verdades sobre o câncer de mama a seguir. Confira!
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1. O câncer de mama só afeta quem tem histórico familiar
Mito! Embora as pessoas que possuem histórico de câncer de mama na família possuírem maior risco de desenvolverem a doença, medidas preventivas são fundamentais para qualquer mulher. Sendo assim, de acordo com o INCA, apenas 5% dos casos estão relacionados a fatores hereditários.
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2. Amamentar pode proteger contra o câncer de mama
Verdade! Existem evidências de que quanto mais prolongado for o período de aleitamento, maior a proteção, principalmente se a gestação ocorrer antes dos 30 anos de idade. Assim, esse elo se dá porque a amamentação reduz o número de ciclos menstruais e, consequentemente, a exposição a certos hormônios femininos que podem estar associados ao surgimento de tumores, como é o caso do estrógeno.
Além disso, durante o aleitamento materno, as células mamárias passam por uma intensa renovação. Em outras palavras, há uma varredura de possíveis células ruins, que resultariam em tumores malignos.
Uma grande análise agrupada que incluiu dados individuais de 47 estudos epidemiológicos (aproximadamente 50.000 mulheres com câncer de mama invasivo e 97.000 controles) estimou que, para cada 12 meses de amamentação, houve uma redução de 4,3% no risco relativo de câncer de mama.
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3. Quem faz o auto-exame não precisa de mamografia
Mito! Em suma, o chamado “caroço” não é o único sintoma do câncer de mama. Além dele, existem alguns nódulos não palpáveis que só são possíveis de detectar por meio da mamografia. Este exame tem papel fundamental na detecção de calcificações, que podem surgir antes mesmo da imagem de um nódulo. Assim, para mulheres com histórico familiar de câncer de mama, é indicado que o exame seja feito a partir dos 35 anos. Já para as mulheres sem relatos da doença na família, costuma-se indicá-lo entre 50 e 69 anos.
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Mitos e verdades sobre câncer de mama: 4. O uso de desodorante pode causar câncer de mama
Mito! O câncer se origina da mutação do DNA celular herdado ou adquirido por fatores ambientais. Nenhum tipo de desodorante causa essa modificação. O que pode acontecer com o uso deles são alergias e irritações.
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5. Mulheres mais velhas têm mais chance de desenvolverem câncer de mama
Verdade! As estatísticas mostram que a idade avançada é um dos fatores de risco para o câncer de mama. Isso não significa que os exames de prevenção não devam ser realizados em mulheres de mais novas. Tanto que, de acordo com dados do INCA, a faixa etária que mais se beneficia do rastreio dessa neoplasia maligna é entre os 50 e 69 anos. Portanto, é nesse grupo que o custo-efetividade da mamografia é adequado.
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6. Atividades físicas ajudam a prevenir o câncer de mama
Verdade! A prática de atividades físicas traz benefícios à saúde em geral e ajudam a prevenir uma série de problemas crônicos e agudos. Entre eles, a obesidade e o sedentarismo, por exemplo, que aumentam as chances do indivíduo ter câncer de mama.
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Mitos e verdades sobre câncer de mama: 7. Todo nódulo na mama é câncer
Mito! Ao longo da vida, mulheres podem notar nódulos nas mamas. No entanto, eles tendem a se formar de acordo com um processo natural de multiplicação desordenada das células que o nosso corpo produz. E, ainda assim, nem sempre eles trazem risco a essas figuras femininas. Portanto, a maioria dos nódulos é de origem benigna e não apresenta risco de evoluir para câncer de mama.
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8. Câncer de mama não tem cura
Mito! Quanto mais cedo a doença for diagnosticada, maiores são as chances de cura. Por isso existe tanto empenho em torno da conscientização para o diagnóstico precoce, como ocorre na Campanha Outubro Rosa. Vale apenas lembrar que, embora os avanços nos tratamentos garantam altos índices de sucesso nos desfechos clínicos, cada pessoa é única e a evolução da doença também.
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9. A quimioterapia é indicada para todas as pacientes com câncer de mama
Mito! Embora o uso deste tratamento seja bastante frequente, ele não é necessário em todos os casos. Portanto, a decisão em relação a utilização ou não de quimioterapia é baseada em diferentes fatores: tamanho e características do tumor, dados do estudo imuno-histoquímico (tipo de câncer de mama) e condições de saúde da paciente. Assim, terapias conjugadas com uso de medicamentos biossimilares vem ampliando as opções de tratamento de combate ao câncer de mama e contribuindo para desfechos clínicos bem-sucedidos.
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Mitos e verdades sobre câncer de mama: 10. É possível estar com câncer de mama e não apresentar sintomas
Verdade! Os sintomas do câncer de mama não está relacionado apenas aos “caroços’ nos seios. Assim, outros sinais podem indicar o tumor maligno, como pele com escamação, irregular ou inflamada; vazamento pelo mamilo; inchaço da mama; dor nas costas e no pescoço; e, por fim, perda de peso inexplicável.
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Fonte: Dra. Maria Cristina Figueroa Magalhães, oncologista