Amamentação e câncer de mama: entenda a relação

O leite materno é capaz de diminuir a incidência de mortes infantis, evitar diarreia, infecções respiratórias e mais. Atualmente, sabe-se também que o aleitamento reduz as chances da mulher ter câncer de mama ao longo da vida. A cada doze meses que a mãe amamenta, diminui-se o risco de ter a doença em torno de 4,3%.

Por que amamentar diminui o risco de ter câncer de mama?

A amamentação é um fator importante em relação a prevenção do câncer de mama porque durante o processo de aleitamento materno a mulher tem menos ciclos menstruais. Logo, ela fica menos exposta ao estrogênio, além de produzir menos desse hormônio.

Além disso, ao de dar mamar, o organismo feminino também passa por uma profunda renovação celular para produzir o leite. Assim, acaba tendo eliminação de células que possivelmente poderiam ser “erradas”, ou seja, que levariam ao câncer de mama.

Além da prevenção ao câncer de mama...

Sabe-se também que o aleitamento materno protege as mulheres dos cânceres de ovário e endométrio, ainda que em proporções menores. Isso porque durante a amamentação, principalmente quando ela é exclusiva, há a diminuição dos ciclos menstruais e consequentemente da presença de estrogênio no organismo.

A proteção chega  ao bebê!

Só não pense que as vantagens do aleitamento materno se reduzem à figura materna. Isso porque a amamentação também reduz as chances do bebê ter cânceres no futuro, já que ela diminui os riscos do pequeno ter sobrepeso e/ou obesidade, o que é um grande fator de risco para diversos tipos de tumores, como de mama e intestino.