Útero hiper-reativo: entenda condição que internou Carol Borba na gravidez

Gravidez e maternidade Saúde
07 de Outubro, 2022
Útero hiper-reativo: entenda condição que internou Carol Borba na gravidez

Recentemente, Carol Borba, influenciadora e treinadora física, deu à luz Diana, fruto do relacionamento com Rafael Domingues. O momento que já é especial por si só ganhou ainda mais emoção após Carol ter vivido uma gestação delicada devido ao diagnóstico da síndrome do útero hiper-reativo.

O quadro fez com que Carol precisasse ficar internada para contornar a situação. A luta foi para que a gestação conseguisse avançar e, assim, ela chegasse ao menos até 34 semanas de gravidez. No entanto, a boa notícia é que a treinadora física foi além e chegou até a 38ª semana gestacional. Dessa forma, ela pôde trilhar o nascimento da pequena normalmente.

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Afinal, o que é a Síndrome do Útero Hiper-Reativo?

De acordo com Alexandre Pupo, ginecologista e obstetra dos hospitais Sírio Libanês e Albert Einstein, a condição do útero irritável é quando o órgão feminino passa a ter contrações mais curtas e de menor intensidade em relação as que são sentidas no trabalho de parto. “No entanto, elas são de difícil controle, vem de forma ritmada e podem causar dor na paciente”, completa o especialista.

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Por que é uma gestação considerada de risco

Ainda de acordo com o obstetra, a paciente diagnosticada com síndrome do útero hiper-reativo deve ser tratada cautelosamente. Isso porque, embora as contrações nesse caso sejam diferentes das observadas no trabalho de parto, elas ainda tendem a causar dor e não se encontra o que fazer para que melhorem.

Dessa forma, “elas podem ser um estágio inicial do parto prematuro de fato”, explica Dr. Alexandre. Em outras palavras, as contrações podem acabar liberando substâncias que promovem o amadurecimento do colo uterino, ou seja, o seu amolecimento e dilatação para que o bebê venha ao mundo.

“Para esse tipo de cenário, deve-se buscar tratamento: normalmente, há internação da paciente, repouso, aumento da hidratação e a tentativa de identificar os fatores inflamatórios que possam estar contribuindo para essa irritabilidade uterina”, detalha o especialista.

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Mulheres mais suscetíveis ao útero hiper-reativo

Os motivos que levam à síndrome do útero irritável são muitas. Assim, Dr. Alexandre cita quais são as mulheres mais suscetíveis a desenvolverem o quadro. A seguir, veja quais são:

  • Figuras femininas que já tiveram trabalho de parto prematuro em gestações anteriores;
  • Pacientes com infecção urinária;
  • Desidratadas ou que ingerem pouca quantidade de líquido durante a gravidez;
  • Quem tem nutrição inadequada na gestação;
  • Mulheres com diabetes gestacional e ganho muito rápido de volume uterino;
  • Aquelas que têm colo de útero curto;
  • Por fim, mulheres com infecções como periodontite, gengivite e corioamniotite.

Fonte:

  • Dr. Alexandre Pupo, ginecologista e obstetra dos hospitais Sírio Libanês e Albert Einstein.

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