Sardas: o que são, como se formam, cuidados e riscos
Embora sejam consideradas um sinal de charme por muitos, também há quem queira se ver livre delas. Estamos falando das sardas, aquelas pintinhas amarronzadas que costumam surgir em áreas como rosto, pescoço, colo, braços, mãos e costas.
A seguir, vamos entender melhor o que são essas marquinhas, como se formam, se apresentam riscos e quais os cuidados devemos ter com elas.
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O que são e como se formam as sardas?
Chamadas de efélides pelos médicos, as sardas são manchinhas causadas por um aumento localizado na produção da melanina em regiões que costumam ficar expostas ao sol. A cor delas pode variar do marrom claro ao escuro.
Elas podem surgir na infância, adolescência ou até na vida adulta. Mas, já reparou que ninguém nasce com sardas? É porque elas precisam do estímulo da exposição solar para aparecerem, além de um componente genético. Ou seja, se elas são comuns na sua família, é bem capaz que você também as tenha.
Embora sejam bem mais comuns em pessoas de peles claras (principalmente em quem tem cabelo ruivo), também podem aparecer em quem tem pele escura.
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Existem riscos?
Fique tranquila: as sardas são benignas, ou seja, não representam risco de formação maligna. Em outras palavras: não viram câncer de pele. “Mas, a pessoa pode apresentar alguma pinta suspeita junto com as sardas”, explica a dermatologista Geisa Costa, diretora clínica e fundadora do Art Beauty Center (São Paulo e Uberaba/MG).
E como diferenciar uma pinta de uma sarda? “A sarda tem uma coloração avermelhada ou marrom. E a pinta é marrom, lisa e saliente. Mas só o profissional consegue diferenciar um problema na pele. Por isso, recomendamos visitas periódicas ao seu dermatologista para identificar possíveis alterações de cor, tamanho e textura”, continua a médica.
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Quais cuidados devo ter?
Em primeiro lugar, é preciso considerar que, por serem genéticas, não há como evitar que as sardas surjam em quem nasce com essa característica. Ainda assim, para quem se sente incomodado com elas, pode ser indicado o uso de cremes clareadores, peelings químicos, que removem as camadas danificadas da pele, e o laser. Estes tratamentos não são capazes de removê-las totalmente, mas podem fazer com que elas fiquem bem mais claras e menos visíveis.
Mas o principal cuidado é mesmo o uso de protetor solar, que vai evitar que elas aumentem e que sua cor se intensifique. Dê preferência a protetores com cor de base, que protegem e uniformizam a pele.
Por fim, no dia a dia, procure proteger a pele exposta ao sol (rosto, braços etc) com roupas, chapéus ou bonés. Dessa forma, as sardas tendem a ficar menos evidentes.
Fonte: Geisa Costa, dermatologista, diretora clínica e fundadora do Art Beauty Center (São Paulo e Uberaba/MG).