Grávida pode comer comida japonesa e beber vinho? Entenda polêmica recente
“Grávida pode comer comida japonesa?” foi o questionamento de muitos seguidores nas redes sociais da beauty artist Nanda Terra, ex-participante do programa Casamento às Cegas. Recentemente, ela postou conteúdos em seu perfil nos quais comia comida oriental e bebia vinho, o que levantou a discussão.
Nanda Terra anunciou a gestação no último 15 de dezembro. Ela e o pai Mack David, de quem ficou noiva em um episódio de reencontro do programa, ainda não sabem o sexo do bebê.
No dia seguinte ao acontecimento, a influencer veio à público se defender. “Ontem eu fui no japa, sim, eu fui. Eu tenho acompanhamento médico, o que eu posso comer, o que eu não posso, tem uma listinha”, disse.
“E claro que eu posso comer, sim, comida japonesa, desde que seja de muito boa procedência. Também posso tomar um vinho, tudo com equilíbrio. Então fiquem tranquilas que eu não estou fazendo nada que não seja permitido e que não seja saudável para a vida desse baby”, completou. “Sei que vocês me amam e sou muito grata por isso. Vocês são muito importantes”, finalizou Nanda.
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Afinal, grávida pode comer comida japonesa?
Você já deve ter ouvido por aí que o hábito é proibido para as futuras mamães. Mas a verdade é que depende da situação: o que vale é saber a procedência do que vai ser ingerido para evitar intoxicações, em especial se os alimentos forem consumidos crus, como é comum na culinária oriental.
Isso porque peixes, lagostas, camarões, lulas e todos os outros frutos do mar, quando contaminados e mal preparados, podem causar infecções e consequências graves para a mãe e para o bebê. Por isso, se a grávida realmente tiver dúvidas quanto ao armazenamento e ao preparo do prato japonês, ela deve, sim, passar longe dele.
Outro ponto a se avaliar é a presença de mercúrio nos peixes. Assim, atum, robalo e garoupa, por exemplo, estão entre as espécies com maiores concentrações do metal, que em grandes quantidades prejudica a formação do sistema nervoso do feto. Dessa maneira, a orientação é que a gestante controle a ingestão desses alimentos.
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Mas e beber vinho: Pode?
No caso do vinho, por outro lado, a maioria dos especialistas é categórica: nada de álcool durante a gravidez e a amamentação. Pois, o bebê pode vir a sofrer com problemas de crescimento e até danos cerebrais se exposto à substância. Tanto que os médicos alertam para a síndrome alcoólica fetal (SAF), que se refere justamente aos defeitos que a criança pode ter relacionados ao álcool.
E não existe uma dose considerada “segura” — qualquer drink ou taça já pode trazer prejuízos. Além disso, o mesmo vale para o cigarro, viu?