Pacientes com fibromialgia sofrem mais com as sequelas da Covid-19
As sequelas do novo coronavírus vêm sendo descobertas desde o início da pandemia. Algumas delas são o desenvolvimento de ansiedade e depressão e problemas nos pulmões, nos rins, no coração e até mesmo no intestino. Mas pacientes com fibromialgia sofrem ainda mais com os efeitos da Covid-19, dizem estudos.
De acordo com estudos recentes realizados na Itália, cerca de 70% dos pacientes com fibromialgia têm sofrido com o agravamento da doença durante a pandemia. Os especialistas explicam que isso ocorre porque, em muitos casos, o tratamento teve de ser interrompido ou por causa do estresse psicológico resultante do isolamento social.
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Assim, os sintomas do novo coronavírus podem se estender por meses. A fadiga, por exemplo, mantém-se mesmo após ter passado o período de contaminação pelo vírus.
Uma pesquisa publicada na revista científica Plos One contou com a participação de 128 pessoas — com idade média de 50 anos — que foram infectadas pelo coronavírus. Os resultados da análise mostraram que 67 participantes apresentaram fadiga por pelo menos 10 semanas após o início da doença, enquanto 54 relataram estarem bem e sem sequelas.
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A fadiga é um dos sintomas mais predominantes da fibromialgia. Portanto, pessoas com o problema podem estar mais vulneráveis ao cansaço excessivo.
Fibromialgia e Covid-19
A fibromialgia é uma doença caracterizada por dores difusas no corpo. A sensibilidade nos músculos, nos tendões e nas articulações pode durar longos períodos e leva o paciente à exaustão.
Segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia, a fibromialgia atinge cerca de 7 milhões de pessoas e estima-se que um em cada 12 indivíduos tem a doença no mundo.
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Dessa maneira, a doença pode se manifestar com dores por todo o corpo, principalmente nos músculos. Além disso, apesar de não haver uma causa exata, atinge mais as mulheres.
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