Desequilíbrio hormonal: principais causas e como tratar

Saúde
02 de Dezembro, 2022
Desequilíbrio hormonal: principais causas e como tratar

Existem muitas condições de saúde que podem ser causadas por um desequilíbrio hormonal. Aliás, as questões relacionadas aos hormônios são tantas que, comumente, esse é o primeiro aspecto a ser investigado em pacientes com alguns sintomas específicos.

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O que é um desequilíbrio hormonal?

Mas, antes de partirmos para as doenças relacionadas aos hormônios, é importante entendermos o que, exatamente, caracteriza um desequilíbrio hormonal.

“Hormônios são glândulas endócrinas que percorrem a corrente sanguínea para tecidos e órgãos, tendo papel fundamental no controle do metabolismo e na reprodução”, explica o Dr Odilon Denardin, endocrinologista e consultor médico do Labi Exames. “O desequilíbrio hormonal ocorre quando os níveis de hormônios estão acima ou abaixo do esperado de acordo com gênero e faixa etária.”

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Sintomas de um desequilíbrio hormonal

Por isso mesmo é difícil determinar um único sintoma que represente todas as disfunções hormonais que podem acometer o corpo humano. Dependendo da idade do paciente, do sexo, dos seus hábitos de vida e até da alimentação, essa variação hormonal pode diferir e gerar sintomas diferentes.

“Tudo vai depender do quadro”, explica a Dra Ludmilla Pedrosa, endocrinologista pediátrica pela Sociedade Brasileira de Pediatria. “Se estamos diante de uma obesidade, pode haver desequilíbrio, por exemplo, dos hormônios que regulam a glicose no sangue. Os desequilíbrios hormonais relacionados à tireoide, por sua vez, podem ser devido a um funcionamento em excesso ou deficitário da glândula, o que leva a sintomas totalmente diferentes.”

Ainda assim, existem alguns sintomas que podem ser indicativos de um desequilíbrio hormonal, por exemplo:

  • Ganho ou perda de peso;
  • Fadiga;
  • Dor, fraqueza, sensibilidade ou rigidez muscular;
  • Dor, rigidez ou inchaço nas articulações;
  • Aumento ou diminuição da frequência cardíaca;
  • Sudorese;
  • Aumento da sensibilidade ao frio ou calor;
  • Constipação intestinal com maior frequência;
  • Micção com maior frequência;
  • Aumento da sede e fome;
  • Diminuição do desejo sexual;
  • Depressão;
  • Nervosismo, ansiedade ou irritabilidade;
  • Visão embaçada;
  • Infertilidade;
  • Queda de cabelo ou fios finos e quebradiços;
  • Pele seca;
  • Estrias.

Alguns sintomas podem ainda ser relacionados diretamente ao sexo biológico do paciente, como menstruação irregular nas mulheres e o crescimento das mamas nos homens.

Fora isso, é importante reforçar que um ou mais sinais não significa, necessariamente, um desequilíbrio hormonal — muitos deles podem indicar outras doenças crônicas. Por isso, é muito importante buscar sempre orientação médica diante de qualquer sintoma.

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Principais causas dos desequilíbrios hormonais

“É importante que o paciente saiba que, mesmo sendo algo difícil, é completamente comum que tanto homens quanto mulheres passem por desequilíbrio hormonal pelo menos uma vez na vida”, explica a Dra Thais Mussi, endocrinologista e metabologista pela SBEM.

As causas do desequilíbrio hormonal estão ligadas ao estilo de vida do paciente, explica a médica, então, se a rotina é estressante, a alimentação não é saudável e não existe uma prática regular de atividades físicas, as chances de apresentar hormônios desregulados é grande.

Aqui, também podemos listar algumas das causas mais comuns que podem gerar desequilíbrios hormonais:

  • Terapia hormonal;
  • Medicamentos;
  • Tratamentos de doenças como o câncer (quimioterapia);
  • Tumores (cancerosos ou benignos);
  • Tumores pituitários;
  • Distúrbios alimentares;
  • Estresse;
  • Lesões ou traumas;
  • Diabetes;
  • Hipotireoidismo ou hipertireoidismo;
  • Hipogonadismo (ovários ou testículos);
  • Síndrome de Cushing;
  • Hiperplasia adrenal congênita;
  • Doença de Addison;
  • Menopausa;
  • Gravidez;
  • Amamentação;
  • Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP);
  • Tratamentos hormonais (anticoncepcionais).

Fontes: Dr Odilon Denardin, endocrinologista e consultor médico do Labi Exames, Dra Ludmilla Pedrosa, endocrinologista pediátrica pela Sociedade Brasileira de Pediatria, e Dra Thais Mussi, endocrinologista e metabologista pela SBEM.

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