Confira quanto açúcar há nas famosas balinhas de gelatina
Geralmente localizadas em prateleiras fáceis de acessar dentro do mercado, as famosas balinhas de gelatina chamam a atenção por serem coloridas e gostosas. Mas você já parou para pensar em quanto açúcar essas balas podem carregar?
Açúcar presente nas balas de gelatina
Algumas marcas podem conter até 75% de açúcar em sua composição! Isso se traduz em aproximadamente 75g por pacote, o que ultrapassa consideravelmente a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) — 50g por dia para um adulto saudável e 25g para crianças maiores de dois anos.
De vez em quando, não faz mal comer uma balinha ou outra. Afinal, elas realmente agradam o paladar. O problema é quando o consumo se torna frequente e/ou exagerado, contribuindo para o excesso de açúcar na alimentação. Mas o que isso pode causar no organismo?
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Açúcar nas balar: o que o ingrediente causa no corpo
Quando ingerimos açúcar, nosso corpo produz insulina. Esse é um mecanismo normal, fisiológico e necessário para que a glicose entre nas células e se transforme em energia, fundamental para que a gente possa viver. Mas, quando ocorre uma superprodução desse hormônio, as células podem se tornar resistentes a ele, o primeiro passo para gerar aumento de peso e até causar o desenvolvimento de diabetes.
Além disso, a adição de açúcar torna os alimentos mais calóricos. Uma xícara de café puro, por exemplo, tem zero calorias. Mas, se adicionarmos uma colher de chá de açúcar, ela passa a ter 20 calorias.
E veja só: todas as calorias extras, que o corpo não usa como energia, são armazenadas como gordura. Isso prova porque o excesso de açúcar também está relacionado ao aumento dos triglicerídeos e do tecido gorduroso de modo geral.
E por fim, na boca, o açúcar alimenta bactérias que produzem ácido, destruindo os dentes e ocasionando o surgimento das cáries.
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Além do açúcar nas balas: como reduzir o consumo do ingrediente?
A gente sabe que é quase impossível resistir ao ingrediente — e em alguns casos, nem é preciso cortá-lo completamente da sua vida. O segredo para a maioria das pessoas é a moderação: tirando exceções (como no diabetes), é possível ser saudável sem abrir mão do tão amado docinho! Confira algumas dicas:
Tente comer doces naturais
Frutas secas como damasco, tâmara e uvas passas são excelentes opções! Assim como o chocolate amargo (mínimo 70% cacau), bananada sem açúcar adicionado e bolos funcionais ricos em fibras.
Opte por adoçantes naturais
Se precisar de um adoçante, sempre escolha os naturais à base de stevia, xilitol e eritritol.
Inclua carboidratos complexos em sua dieta
Não precisa cortar todos os carboidratos da sua vida. No entanto, inclua carboidratos complexos, que são digeridos e absorvidos lentamente, ocasionando o aumento pequeno e gradual da glicemia.
Com isso, a sensação de saciedade dura mais tempo, e por consequência, colabora no processo de emagrecimento.
Evite alimentos processados
Comidas como lasanha congelada, peito de peru, patê de presunto, caldo de carne e outros salgados também levam açúcar na composição – que é acrescentado durante o processo de fabricação para que os produtos fiquem mais apetitosos.
Reduza o açúcar aos poucos
A restrição severa está associada a comportamentos perigosos, como a compulsão alimentar. A falta de outros carboidratos – comum em planos de emagrecimento – também pode gerar o efeito rebote, ou seja, mais vontade de comer doce.
Leia os rótulos para identificar o açúcar nas balas
Confira quanto carboidrato o alimento possui. Muitas embalagens especificam as gramas de açúcares neste tópico. Dê preferência aos carboidratos complexos, como pães e massas integrais.
Outra dica é procurar a lista de ingredientes. Pelas leis brasileiras, os ingredientes utilizados precisam estar em ordem de quantidade. Ou seja, os primeiros da lista são os que mais compõem o alimento.
Consulte um especialista
Nada como a palavra do seu médico ou do seu nutricionista sobre as quantidades mais indicadas para você, não é mesmo?