Sintomas da desidratação para ficar atento neste verão

Saúde
11 de Novembro, 2021
Sintomas da desidratação para ficar atento neste verão

É bem provável que você já saiba qual é a importância de assegurar uma hidratação adequada para o seu organismo. Afinal, 60% do corpo masculino e 50% do feminino são constituídos por água, elemento fundamental para preservar suas funções orgânicas. Além disso, tão importante quanto consumir líquidos adequadamente, é conhecer os principais sintomas da desidratação.

Durante o verão, a necessidade de se manter hidratado costuma aumentar, uma vez que a temperatura corporal sobe, elevando a perda de líquidos corpóreos, especialmente por meio do suor.

Ana Acioli de Queiroz, nutricionista clínica funcional do Hospital Anchieta de Brasília, informa que as recomendações diárias de ingestão de água podem variar conforme idade, peso, prática de atividade física, clima e comorbidades existentes.

“Em geral, a indicação para um indivíduo adulto varia entre 30 e 35ml por cada kg de peso. Pensando em um adulto com 60kg, a necessidade hídrica no verão é de cerca de 2,1L (60kg x 30ml = 2100ml)”, explica. Mas é possível que seja necessário tomar 500ml (ou até mais) nos dias muito quentes ou em caso de exercícios extenuantes.

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O que causa a desidratação?

“A desidratação no verão é muito comum e ocorre por diversas causas. Desse modo, as principais são o aumento da temperatura e o esquecimento da ingestão adequada de água”, diz a especialista.

Além disso, outra razão frequente é que muitas pessoas gostam de se refrescar tomando cerveja, esquecendo de equilibrar o seu consumo com a água. Isso eleva bastante as perdas hídricas do corpo e, consequentemente, piora a desidratação — o que pode desencadear uma bela ressaca.

“Ocorrem, também, os casos de infecção alimentar. Se a pessoa não for bem tratada e hidratada, pode ter desidratação. Cuidado também com os idosos! É o público mais suscetível à desidratação”, alerta.

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Sintomas da desidratação

A desidratação pode ser classificada como leve, moderada ou grave. Nos dois primeiros casos, pode causar dor de cabeça, tontura, fadiga, fraqueza, sonolência, boca seca, diminuição da diurese (urina), redução da sudorese, queda na produção de lágrimas, batimentos cardíacos acelerados, câimbras e falta de elasticidade da pele.

Já nas versões mais graves, por outro lado, os sintomas são: sede intensa, ausência de urina, respiração rápida, alteração do nível de consciência, convulsões, pele fria e úmida (chegando a ficar pegajosa), pressão arterial baixa, o que pode levar, inclusive, ao óbito.

“Sempre que houver sintomas graves, é importante passar por uma avaliação médica para possível hidratação venosa e reposição de eletrólitos”, finaliza Ana.

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Fonte: Ana Acioli de Queiroz, nutricionista clínica funcional do Hospital Anchieta de Brasília.

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