Mel na gravidez: Saiba se existem contraindicações
Basta pesquisar “gestação” na internet para descobrir uma série de dicas, recomendações e contraindicações. Uma das principais dúvidas durante essa fase está relacionada a restrições alimentares, como o consumo de mel na gravidez. Afinal, o néctar produzido pelas abelhas é prejudicial para as futuras mamães?
Antes de responder a essa pergunta, saiba que é importante se manter informada e consultar fontes confiáveis de informação; no entanto, nada substitui a orientação de um profissional. Por isso, sempre compartilhe dúvidas e sintomas com seu médico, o.k.?
Mas fique tranquila: em geral, não há ressalvas para consumir mel na gravidez, desde que o consumo seja moderado. Existem algumas contraindicações para gestantes que possuem diabetes, quadros de obesidade e sedentarismo. Nesses casos, é fundamental ter acompanhamento médico e nutricional para indicar ou não o consumo do ingrediente.
Mas com ou sem restrições alimentares, o mel é naturalmente rico em açúcares, então, é preciso ficar de olho na quantidade – o ideal é ingerir 2 colheres de sopa por dia, como acompanhamento em salada de frutas, em vitaminas e chás. Além disso, o excesso do alimento pode causar diarreia, sensibilidade à insulina e desconfortos abdominais, como gases e distensão.
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Os benefícios do mel durante a gravidez
O mel é rico em propriedades que beneficiam a saúde, seja gestante ou não. O alimento possui ativos antibacterianos e antioxidantes, minerais e vitaminas B e C. Entretanto, tais benefícios dependem de uma série de fatores. É preciso ter uma alimentação equilibrada, pois nenhum alimento é capaz de atuar sozinho.
Algumas razões para consumir mel:
- Ajuda a aliviar males da digestão, como a azia e náuseas;
- Previne infecções de origem bacteriana;
- Acalma irritações e inflamações de mucosas, como dor de garganta e tosse;
- Ajuda na prevenção de doenças virais, como gripes e resfriados.
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Mel para bebês
Embora a indicação para gestantes seja segura de forma geral, o mel para bebês não é, mesmo em pequenas quantidades (na chupeta, por exemplo). A razão é que o mel pode carregar esporos do Clostridium botulinum, bactéria causadora do botulismo, doença rara, porém perigosa, pois afeta o sistema nervoso infantil. O consumo deve ser evitado até que a criança complete pelo menos 1 ano.
Antes desse período, o sistema imunológico, assim como a flora intestinal e outros sistemas, estão em desenvolvimento e se fortalecendo. Então fique atenta a esse ingrediente e sempre converse com o pediatra de seu bebê para quaisquer esclarecimentos.
Fonte: Sergio Miqueleti, médico ginecologista do hospital HSANP em São Paulo (SP).