Deficiência de vitamina D: sintomas, riscos e quanto consumir

Alimentação Bem-estar
06 de Abril, 2020
Deficiência de vitamina D: sintomas, riscos e quanto consumir

A vitamina D é fundamental para a saúde. Ela está relacionada a diversas funções do corpo, inclusive a absorção de cálcio, mineral essencial para o fortalecimento dos ossos. No entanto, a falta de vitamina D pode trazer problemas para a saúde.

De acordo com Pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e do Instituto de Pesquisas René Rachou, da Fiocruz, o Brasil tem quase 875 mil pessoas com mais de 50 anos com carência de vitamina D. Esse grupo de brasileiros têm o composto tão abaixo da média que podem sofrer com mais intensidade perda de massa óssea e fraturas. Quedas por causa de fraqueza muscular também são perceptíveis nesses pacientes. 

Independente se você está com mais ou menos de 50 anos, o cuidado com a vitamina D precisa ser frequente, pois a falta dela pode trazer diversos problemas de saúde. A partir de agora, mostraremos quais são os sintomas que a falta de vitamina D causam, como repor o hormônio corretamente e como é feito o diagnóstico. Acompanhe!

Leita também: Vitamina C: Para que serve, como tomar e benefícios

Sintomas da falta de vitamina D

A falta dessa vitamina tão importante implica em diversos problemas de saúde. Confira os mais comuns:

  • Dor nos ossos: Além de provocar o próprio enfraquecimento ósseo, já que a absorção de cálcio no corpo é prejudicada, a falta de vitamina D também pode provocar dor, principalmente na região lombar.
  • Fraqueza muscular: A falta da vitamina também impacta diretamente nos músculos, enfraquecendo-os. A fraqueza pode, inclusive, causar espasmos.
  • Osteomalacia: A deficiência da vitamina D também pode ocasionar doenças mais sérias, como a osteomalacia. Resumidamente, essa doença consiste no enfraquecimento e desmineralização de ossos maduros, prejudicando principalmente adultos de meia-idade. O diagnóstico precoce de osteoporose é outra possibilidade de efeito colateral.
  • Fadiga: A sensação de fadiga costuma ser mais intensa em quem está com deficiência da substância. Além disso, pode ter impacto sobre a saúde mental, resultando em estresse e ansiedade.
  • Enfraquece a imunidade: Por fim, outro possível efeito colateral dessa deficiência é a queda da imunidade, ou seja, o enfraquecimento do sistema imunológico. Nesse caso, o corpo torna-se mais suscetível à infecções com vírus e bactérias.

Além disso, a falta de vitamina D também pode causar:

  • Queda de cabelo;
  • Unhas quebradiças;
  • Dor de cabeça;
  • Perda de líbido sexual;
  • Dificuldade para engravidar;
  • Paciente com gripe recorrente, que não é solucionada

Leia mais: Vitamina D reduz o risco de contrair o novo coronavírus?

Causas da falta de vitamina D

É possível que a falta dessa vitamina tenha sido causada por alguns fatores, como:

  • Baixa ingestão de alimentos ricos em vitamina D;
  • Pouca exposição à luz solar;
  • Doenças que causam a má absorção de gordura no corpo.

Leia também: Vitamina D em excesso pode prejudicar os ossos

Como repor a vitamina D? 

A vitamina D é absorvida por meio do contato com o sol. A exposição ao sol precisa ser feita todos os dias, entre 10 a 20 minutos para garantir os resultados esperados. Se você não consegue ter contato com o sol todos os dias, não tem problema. A vitamina D é lipossolúvel. Isso significa que o nosso corpo absorve e guarda aquilo que foi recebido nos dias anteriores. Então, se você exceder a dose de vitamina diária, não precisa se preocupar, uma vez que ela vai absorver para utilizar em dias que não tomou.

No entanto, o maior problema é que há um déficit de vitamina D e, para conseguir corrigir a necessidade de dose diária, é necessário fazer um exame laboratorial de dosagem da vitamina D. Esse processo é feito no laboratório. O paciente faz a retirada de sangue e existem aparelhos modernos que conseguem mostrar a sua dosagem em até 20 minutos, por meio da gota de sangue, garantindo um resultado ágil e assertivo. 

Se a vitamina D estiver abaixo de 30, isso significa que ela não está boa. Para os pacientes que se encontram nesse cenário, a suplementação é o recurso mais indicado. A dose ideal é de 30 a 100. É fundamental deixar claro que dosagens acima de 100 oferecem risco de toxicidade. Porém, se uma pessoa já apresenta a deficiência, dificilmente chegará próximo de 100. 

Leia mais: Alimentos que contêm mais cálcio do que leite

Suplementação

A suplementação da vitamina D é indicada quando não existe a possibilidade de se expor ao sol nesse período e o paciente precisa ter a vitamina D porque está com todos esses sintomas. Esse processo pode ser feito com a cápsula de vitamina D diária e sublingual, que é colocada abaixo da língua. Essa é uma das melhores opções, pois é 100% absolvida.

Outra possibilidade interessante é a injeção de vitamina D, que é feita no próprio consultório. Além disso, também é importante consumir alimentos ricos nessa vitamina, como: peixes (especialmente o salmão e outros ricos em ácidos graxos), azeite de oliva, fígado, ovos, leite e queijos.

Fonte: Dra. Lorena Soares – Biomédica

Sobre o autor

Nathália Lopes
Estagiária de Jornalismo

Leia também:

foto mostra uma xícara de chá vazia com paus de canela ao lado em cima de um prato
Alimentação Bem-estar

É termogênico e ajuda no equilíbrio da glicemia e do colesterol; veja benefícios do chá de canela

A bebida é uma ótima opção para esquentar o corpo — muitos afirmam, ainda, que ela emagrece

farinha de beterraba
Alimentação Bem-estar

Farinha de beterraba: benefícios e como incluir na dieta

Pode prevenir doenças cardiovasculares, melhorar o aporte de fibras e ainda ajudar a aumentar a performance esportiva

dieta OMAD
Alimentação Bem-estar

Dieta OMAD é segura? Conheça a versão extrema do jejum intermitente

A dieta OMAD leva a metodologia do jejum intermitente ao extremo