Deficiência de vitamina D: sintomas, riscos e quanto consumir
A vitamina D é fundamental para a saúde. Ela está relacionada a diversas funções do corpo, inclusive a absorção de cálcio, mineral essencial para o fortalecimento dos ossos. No entanto, a falta de vitamina D pode trazer problemas para a saúde.
De acordo com Pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e do Instituto de Pesquisas René Rachou, da Fiocruz, o Brasil tem quase 875 mil pessoas com mais de 50 anos com carência de vitamina D. Esse grupo de brasileiros têm o composto tão abaixo da média que podem sofrer com mais intensidade perda de massa óssea e fraturas. Quedas por causa de fraqueza muscular também são perceptíveis nesses pacientes.
Independente se você está com mais ou menos de 50 anos, o cuidado com a vitamina D precisa ser frequente, pois a falta dela pode trazer diversos problemas de saúde. A partir de agora, mostraremos quais são os sintomas que a falta de vitamina D causam, como repor o hormônio corretamente e como é feito o diagnóstico. Acompanhe!
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Sintomas da falta de vitamina D
A falta dessa vitamina tão importante implica em diversos problemas de saúde. Confira os mais comuns:
- Dor nos ossos: Além de provocar o próprio enfraquecimento ósseo, já que a absorção de cálcio no corpo é prejudicada, a falta de vitamina D também pode provocar dor, principalmente na região lombar.
- Fraqueza muscular: A falta da vitamina também impacta diretamente nos músculos, enfraquecendo-os. A fraqueza pode, inclusive, causar espasmos.
- Osteomalacia: A deficiência da vitamina D também pode ocasionar doenças mais sérias, como a osteomalacia. Resumidamente, essa doença consiste no enfraquecimento e desmineralização de ossos maduros, prejudicando principalmente adultos de meia-idade. O diagnóstico precoce de osteoporose é outra possibilidade de efeito colateral.
- Fadiga: A sensação de fadiga costuma ser mais intensa em quem está com deficiência da substância. Além disso, pode ter impacto sobre a saúde mental, resultando em estresse e ansiedade.
- Enfraquece a imunidade: Por fim, outro possível efeito colateral dessa deficiência é a queda da imunidade, ou seja, o enfraquecimento do sistema imunológico. Nesse caso, o corpo torna-se mais suscetível à infecções com vírus e bactérias.
Além disso, a falta de vitamina D também pode causar:
- Queda de cabelo;
- Unhas quebradiças;
- Dor de cabeça;
- Perda de líbido sexual;
- Dificuldade para engravidar;
- Paciente com gripe recorrente, que não é solucionada
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Causas da falta de vitamina D
É possível que a falta dessa vitamina tenha sido causada por alguns fatores, como:
- Baixa ingestão de alimentos ricos em vitamina D;
- Pouca exposição à luz solar;
- Doenças que causam a má absorção de gordura no corpo.
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Como repor a vitamina D?
A vitamina D é absorvida por meio do contato com o sol. A exposição ao sol precisa ser feita todos os dias, entre 10 a 20 minutos para garantir os resultados esperados. Se você não consegue ter contato com o sol todos os dias, não tem problema. A vitamina D é lipossolúvel. Isso significa que o nosso corpo absorve e guarda aquilo que foi recebido nos dias anteriores. Então, se você exceder a dose de vitamina diária, não precisa se preocupar, uma vez que ela vai absorver para utilizar em dias que não tomou.
No entanto, o maior problema é que há um déficit de vitamina D e, para conseguir corrigir a necessidade de dose diária, é necessário fazer um exame laboratorial de dosagem da vitamina D. Esse processo é feito no laboratório. O paciente faz a retirada de sangue e existem aparelhos modernos que conseguem mostrar a sua dosagem em até 20 minutos, por meio da gota de sangue, garantindo um resultado ágil e assertivo.
Se a vitamina D estiver abaixo de 30, isso significa que ela não está boa. Para os pacientes que se encontram nesse cenário, a suplementação é o recurso mais indicado. A dose ideal é de 30 a 100. É fundamental deixar claro que dosagens acima de 100 oferecem risco de toxicidade. Porém, se uma pessoa já apresenta a deficiência, dificilmente chegará próximo de 100.
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Suplementação
A suplementação da vitamina D é indicada quando não existe a possibilidade de se expor ao sol nesse período e o paciente precisa ter a vitamina D porque está com todos esses sintomas. Esse processo pode ser feito com a cápsula de vitamina D diária e sublingual, que é colocada abaixo da língua. Essa é uma das melhores opções, pois é 100% absolvida.
Outra possibilidade interessante é a injeção de vitamina D, que é feita no próprio consultório. Além disso, também é importante consumir alimentos ricos nessa vitamina, como: peixes (especialmente o salmão e outros ricos em ácidos graxos), azeite de oliva, fígado, ovos, leite e queijos.
Fonte: Dra. Lorena Soares – Biomédica