Melhores dietas para emagrecer com saúde

Alimentação Bem-estar
04 de Novembro, 2019
Melhores dietas para emagrecer com saúde

A velocidade é frenética: a cada, semana surgem diversas soluções e dietas para emagrecer. Muitas dessas ofertas, entretanto, podem ser prejudiciais à saúde, principalmente se forem seguidas sem recomendação profissional. 

Mas, será que existe um consenso sobre a melhor dieta para perder peso com saúde, sem que isso custe a recuperação dos quilos perdidos? As nutricionistas Edvânia Soares, da Estima Nutrição, e Gabriela Cilla, da clínica NutriCilla, têm a mesma opinião sobre a alimentação mais adequada: a dieta mediterrânea.

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O que é a dieta mediterrânea e seus benefícios

De acordo com ambas as experts, a dieta mediterrânea privilegia alimentos frescos in natura e descarta os industrializados. E ajuda no emagrecimento por conter frutas, hortaliças, laticínios magros e azeite que são alimentos que trazem benefícios ao organismo, com importantes nutrientes para seu pleno funcionamento. “É interessante também fazer um mix das oleaginosas, como amêndoas, castanha de caju, castanha do Pará, nozes e consumir um punhado de uma mão”, aconselha Edvânia, que alerta sobre o uso dos óleos ao temperar as saladas e ao cozinhar. Escolha óleos como azeite e de abacate, que são ricos em gorduras do bem, e saiba dosar a quantidade: 1 fio de óleo para cozinhar e temperar sua salada é o suficiente.

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Outras dietas que ajudam a emagrecer

Dieta low-carb

Entre as mais famosas dietas para emagrecer está a dieta low-carb. Quase tudo o que comemos tem carboidrato, que serve de fonte de energia primária para as funções básicas do organismo. A low-carb consiste na redução do consumo desses carboidratos, sejam simples (doces, chocolates, balas, biscoitos etc) ou complexos (batata, mandioca, arroz…). Normalmente, de todos os nutrientes que uma pessoa ingere, 50 a 55% são carboidratos. A restrição da low-carb propõe reduzir para 45% o consumo deste macronutriente. 

Entram na lista alimentos de baixo índice glicêmico, cuja glicose é liberada aos poucos, evitando picos de insulina, que em excesso se transforma em gordura corporal. 

Ao diminuir a ingestão de carboidratos, o indivíduo recorre a alimentos ricos em proteína, que ajudam a aumentar a saciedade e a vontade de atacar guloseimas.  Muitos adeptos desse tipo de alimentação relatam perda rápida de peso, algo positivo para quem tem objetivo, mas que exige o aconselhamento de um nutricionista. Lembre-se: o plano alimentar sempre precisa ser individualizado, pois cada pessoa tem uma necessidade e estilo de vida diferentes. 

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Dieta Mind

O objetivoda dieta Mind é potencializar os efeitos de uma dieta antioxidante e anti-inflamatória voltadas para ação protetora contra as ações de radicais livres que são responsáveis pelas doenças neurodegenerativas. 

Os alimentos mais recomendados na dieta Mind

  • Vegetais de folhas escuras:  espinafre, rúcula e couve são ideais para serem consumidos diariamente. Os vegetais são ricos em ácido fólico, uma vitamina do complexo B. A deficiência dessas substâncias está relacionada ao declínio cognitivo e ao neurológico, fadiga muscular e desnutrição.
  • Legumes: quanto mais coloridos e variados, melhor. Quando ocorre uma ingestão variada com diversas vitaminas e minerais prevalentes dos alimentos coloridos, mais antioxidantes e fitoquímicos são absorvidos pelo organismo.
  • Frutas vermelhas e uva: a coloração vermelha até azul são responsáveis por uma das maiores cargas antioxidantes encontradas em alimentos. Isso porque elas são ricas em flavonoides, principalmente as antocianidinas, tipo de pigmento encontrado nessas frutas. 
  • Oleaginosas e azeite: além da grande quantidade de ômega-3 desses alimentos, que é responsável pela formação da bainha de mielina (cognição e memória) são ricos em vitamina E, que combate radicais livres e oferece proteção cardiovascular. 
  • Grãos integrais: responsável pelo controle glicêmico e pela ingestão de fibras, os cereais integrais mantêm a glicemia estável e fadiga normalizada. Quando a glicemia é estável, evita-se doenças como o diabetes.

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Fontes: Gabriela Cilla, nutricionista clínica, funcional e esportiva da Clínica NutriCilla.Também é gastróloga; Edvânia Soares, nutricionista da Estima Nutrição. Pós-Graduada em nutrição clínica esportiva e vigilância sanitária. Especialista em nutrição clínica, geral, e esportiva.

Sobre o autor

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