Pessoas com diabetes podem comer ovo de Páscoa? Especialista responde
Com a Páscoa chegando, muita gente só consegue pensar em uma coisa: chocolate! Realmente, o consumo do alimento aumenta muito nessa época do ano, o que pode gerar dúvidas em pacientes com diabetes. Afinal, pessoas com diabetes podem comer o tão desejado ovo de Páscoa? Veja o que uma especialista diz:
Pessoas com diabetes e ovo de Páscoa
De acordo com a nutricionista Dayse Paravidino, realmente, o ideal para pessoas com diabetes é evitar o ovo de Páscoa — assim como outros doces industrializados típicos da data (colomba pascal, por exemplo).
Contudo, quem consegue resistir, não é mesmo? Ver todo mundo experimentando as delícias pode despertar o desejo por esses alimentos. Nesse caso, a especialista afirma que as versões diet e light são melhores, uma vez que concentram quantidades reduzidas de açúcares.
Mas isso não quer dizer que essas alternativas sejam perfeitas, viu? “Pode haver um aumento de gordura hidrogenada nesses produtos a fim de compensar a textura, o sabor e a consistência dos alimentos — o que é muito ruim para o corpo, especialmente de pessoas com diabetes”, explica.
Uma boa saída, então, é preparar um ovo de Páscoa mais caseiro, com ingredientes mais saudáveis.
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Mas e as quantidades?
Que não é legal exagerar, você provavelmente já sabe. Mas a quantidade de chocolate que a pessoa com diabetes pode comer varia. “De um modo geral, as porções devem ser sempre reduzidas e esporádicas. É importante levar em consideração toda a carga glicêmica do dia, uma vez que os carboidratos presentes no ovo de Páscoa serão somados aos carboidratos consumidos de outros alimentos que compõem a dieta”, recomenda Dayse.
É por isso que os acompanhamentos médico e nutricional são essenciais para quem convive com a condição — principalmente se o uso de alguma medicação estiver envolvido.
“Vale lembrar que o chocolate pode ser consumido após uma refeição principal (almoço ou jantar), ou antes da prática de atividades físicas (como fonte rápida de energia para o treino). Contudo, cada caso é um caso”, finaliza a profissional.
Fonte: Dayse Paravidino, nutricionista membro da Associação Brasileira de Nutrição (ASBRAN) e da Associação Brasileira de Nutrição Materno Infantil (ASBRANMI).