Como calcular o déficit calórico para emagrecer?

Alimentação Bem-estar
13 de Maio, 2022
Como calcular o déficit calórico para emagrecer?

Quem já passou (ou está passando) por um processo de perda de peso, provavelmente já ouviu falar em um termo muito específico: déficit calórico. Apesar de parecer complicado e técnico, na verdade, ele é fácil de entender, e calcular corretamente o déficit calórico é importante para emagrecer com saúde. Saiba como:

O que é o déficit calórico?

Na teoria, é comer menos calorias do que você gasta todos os dias. Vamos explicar melhor: a partir do momento que você acorda até as 24 horas seguintes, o seu corpo consome uma quantidade determinada de energia (ou calorias, como você preferir chamar).

Para manter-se ativo e com disposição, então, você precisa se alimentar, isto é, repor as calorias que foram embora. Aí, a ideia do déficit calórico é mandar para dentro menos calorias do que você gastou, gerando uma espécie de “dívida”. Deu para entender?

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Como ele nos faz emagrecer?

É claro que o nosso organismo reage, e quando percebe que irá faltar combustível, ele logo arranja uma alternativa. “Ao consumirmos menos calorias do que precisamos, o corpo tende a mobilizar as reservas de energia estocadas nos adipócitos (células de gordura), promovendo, assim, a redução do tecido gorduroso”, explica a nutricionista Dayse Paravidino.

Traduzindo: o déficit calórico serve para fazer o corpo usar gordura como fonte de energia e, assim, emagrecer!

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Como calcular o déficit calórico para emagrecer?

Muitos fatores entram em jogo na hora de calcular o consumo diário de calorias para que haja o déficit calórico. A especialista indica quais:

  • Gasto calórico basal (calorias que você gasta em repouso, apenas para manter atividades básicas como batimentos cardíacos e respiração);
  • Gasto calórico durante os exercícios (se você pratica, é claro);
  • Idade;
  • Sexo;
  • Por fim, composição física (gordura e massa magra do seu corpo).

O ideal é contar com a ajuda de um profissional na hora de determinar esse número. Isso porque se você acabar exagerando, e cortar muito mais calorias do que o ideal, pode sofrer com fome excessiva, cansaço, dores de cabeça e até deficiências de nutrientes! Sem contar que é muito difícil manter um cardápio extremamente restritivo.

“Contudo, uma maneira simples, mas não menos eficaz, é promover uma diminuição pequena de calorias (entre 250 e 500) por dia”, diz.

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Outras dicas

O processo de perda de peso não costuma ser fácil — e nem rápido. Além disso, pode desmotivar — quem nunca ficou triste ao subir na balança e ver que nada havia mudado, não é mesmo?

Portanto, Dayse Paravidino indica um método muito melhor para medir o seu progresso. Você só precisará de uma fita métrica. “As medidas precisam ser frequentes (a cada semana ou mês)”, recomenda.

Anote sempre as medidas da cintura, dos braços, das coxas e do quadril, por exemplo. Desse modo, com o tempo você tem uma boa noção da sua evolução. Viu como é fácil?

Fonte: Dayse Paravidino, nutricionista, membro da Associação Brasileira de Nutrição (ASBRAN) e da Associação Brasileira de Nutrição Materno Infantil (ASBRANMI).

Sobre o autor

Amanda Panteri
Jornalista e repórter da Vitat. Especialista em alimentação saudável.

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