Como calcular o déficit calórico para emagrecer?
Quem já passou (ou está passando) por um processo de perda de peso, provavelmente já ouviu falar em um termo muito específico: déficit calórico. Apesar de parecer complicado e técnico, na verdade, ele é fácil de entender, e calcular corretamente o déficit calórico é importante para emagrecer com saúde. Saiba como:
O que é o déficit calórico?
Na teoria, é comer menos calorias do que você gasta todos os dias. Vamos explicar melhor: a partir do momento que você acorda até as 24 horas seguintes, o seu corpo consome uma quantidade determinada de energia (ou calorias, como você preferir chamar).
Para manter-se ativo e com disposição, então, você precisa se alimentar, isto é, repor as calorias que foram embora. Aí, a ideia do déficit calórico é mandar para dentro menos calorias do que você gastou, gerando uma espécie de “dívida”. Deu para entender?
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Como ele nos faz emagrecer?
É claro que o nosso organismo reage, e quando percebe que irá faltar combustível, ele logo arranja uma alternativa. “Ao consumirmos menos calorias do que precisamos, o corpo tende a mobilizar as reservas de energia estocadas nos adipócitos (células de gordura), promovendo, assim, a redução do tecido gorduroso”, explica a nutricionista Dayse Paravidino.
Traduzindo: o déficit calórico serve para fazer o corpo usar gordura como fonte de energia e, assim, emagrecer!
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Como calcular o déficit calórico para emagrecer?
Muitos fatores entram em jogo na hora de calcular o consumo diário de calorias para que haja o déficit calórico. A especialista indica quais:
- Gasto calórico basal (calorias que você gasta em repouso, apenas para manter atividades básicas como batimentos cardíacos e respiração);
- Gasto calórico durante os exercícios (se você pratica, é claro);
- Idade;
- Sexo;
- Por fim, composição física (gordura e massa magra do seu corpo).
O ideal é contar com a ajuda de um profissional na hora de determinar esse número. Isso porque se você acabar exagerando, e cortar muito mais calorias do que o ideal, pode sofrer com fome excessiva, cansaço, dores de cabeça e até deficiências de nutrientes! Sem contar que é muito difícil manter um cardápio extremamente restritivo.
“Contudo, uma maneira simples, mas não menos eficaz, é promover uma diminuição pequena de calorias (entre 250 e 500) por dia”, diz.
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Outras dicas
O processo de perda de peso não costuma ser fácil — e nem rápido. Além disso, pode desmotivar — quem nunca ficou triste ao subir na balança e ver que nada havia mudado, não é mesmo?
Portanto, Dayse Paravidino indica um método muito melhor para medir o seu progresso. Você só precisará de uma fita métrica. “As medidas precisam ser frequentes (a cada semana ou mês)”, recomenda.
Anote sempre as medidas da cintura, dos braços, das coxas e do quadril, por exemplo. Desse modo, com o tempo você tem uma boa noção da sua evolução. Viu como é fácil?
Fonte: Dayse Paravidino, nutricionista, membro da Associação Brasileira de Nutrição (ASBRAN) e da Associação Brasileira de Nutrição Materno Infantil (ASBRANMI).