Aspartame faz mal? Saiba tudo sobre o adoçante artificial

Alimentação Bem-estar
08 de Setembro, 2021
Aspartame faz mal? Saiba tudo sobre o adoçante artificial

Nem sempre o gostinho doce que você sente em alimentos e bebidas vem do açúcar, sabia? Os adoçantes foram desenvolvidos para substituir o ingrediente na dieta, mas sem alterar aquele sabor agradável. Eles são ótimos para pessoas com diabetes, ou até mesmo para quem busca perder peso, porque não aumentam os níveis de glicose no sangue e possuem baixas calorias. São diversas opções de adoçantes no mercado, mas o uso do aspartame, especificamente, é controverso.

Afinal, ele faz mal ou é uma boa opção para quem quer substituir de vez o açúcar convencional?

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O que é aspartame?

O aspartame é um adoçante artificial composto por dois aminoácidos, o ácido aspártico e a fenilalanina. Descoberto em 1965 pelo químico Jim Schlatter, é encontrado em bebidas dietéticas e é quase 200 vezes mais doce que o açúcar.

Os questionamentos negativos com relação ao aspartame envolvem os seus ingredientes. Indivíduos com a doença genética fenilcetonúria não conseguem quebrar a fenilanina e correm o risco de ter lesões cerebrais ou problemas mentais. Isso porque o organismo não consegue produzir a enzima que faz essa função, então é preciso evitar alimentos, bebidas e substâncias que possam causar prejuízos.

O aspartame já foi apontado como causador de dor de cabeça, câncer, perda de memória, fadiga crônica, alergia, nascimento de bebês prematuros, danos no fígado, tonturas, esclerose múltipla e Alzheimer.

Uma das críticas é direcionada aos aminoácidos da composição. Eles são encontrados naturalmente em alimentos, mas sempre aparecem junto de outros aminoácidos que eliminam os efeitos maléficos (prejuízos ao sistema nervoso, por exemplo). Já no aspartame, eles agem sozinhos.

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Outros potenciais perigos

Outro problema é o componente metanol, que junto com o etanol de bebidas alcoólicas, possui efeito tóxico. De acordo com a recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS), um adulto de 70 kg não deve ultrapassar a ingestão diária de 2800 mg, o equivalente a 90 sachês de aspartame.

Apesar de todos os pontos levantados, ainda não há provas que o aspartame faz mal, principalmente em baixas quantidades. Seria necessário tomar 15 latas de refrigerante com adoçante para alcançar um valor inapropriado para o organismo.

Aos olhos dos profissionais, a stévia é o adoçante mais recomendado no mercado. Isso porque além de natural, pode ser consumida por gestantes e crianças sem causar complicações.

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