Arroz engorda? Conheça as informações nutricionais do alimento
A maioria dos brasileiros ama um arroz feito na hora, soltinho e quentinho. Se acompanhado do feijão, então, o prato se transforma na base da alimentação do país. Contudo, por ser fonte de carboidratos, muita gente diz que o arroz engorda. O que não é bem verdade, sabia? Entenda:
Tipos de arroz e informações nutricionais
O arroz branco, tipo mais consumido no país, nada mais é do que a forma mais processada do grão ancestral. Por isso, ele concentra menos nutrientes, proteínas e fibras do que o integral, que contém todas as partes do grão (o farelo, o endosperma e o embrião). Confira, então, as informações nutricionais de 100 gramas de arroz branco (cozido):
- 128 calorias;
- 28,1g de carboidratos;
- 2,5g de proteínas;
- 0,2g de gorduras;
- 1,6g de fibras;
- 1mg de sódio.
A título de comparação, veja as características de 100 gramas de arroz integral (cozido):
- 123 calorias;
- 25,8g de carboidratos;
- 2,6g de proteínas;
- 0,3g de gorduras;
- 2,8g de fibras;
- 1,2mg de sódio.
Ou seja, os dois alimentos são bem parecidos no que diz respeito às calorias. Contudo, a versão integral possui mais fibras. Além de nutrientes como fósforo, manganês e magnésio.
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Arroz engorda? Conclusão
Portanto, pelos motivos citados acima, o arroz não deve se tornar um “alimento proibido” no seu cardápio. Isso porque ele pode ser uma boa fonte de energia. A recomendação é: priorizar o consumo do arroz integral em detrimento do arroz branco, se possível. Veja também outras boas opções de arroz para adicionar ao cardápio:
- Negro: rico em vitaminas A e do complexo B;
- Vermelho: contém ferro. Desse modo, é bom para prevenir a anemia.
Além disso, vale combinar o ingrediente com o feijão. “Essa é a base alimentar da população brasileira. Isso porque ela nos fornece todos os aminoácidos essenciais para nutrir o nosso corpo”, explica o nutricionista Marco Quintarelli.
Aminoácidos nada mais são do que os compostos que formam as proteínas. Estas, por sua vez, são estruturas essenciais para o corpo humano. “Chamamos de aminoácidos essenciais aqueles que não são produzidos pelo organismo, ou seja, só conseguimos absorver através da alimentação. Por isso, temos que consumir alimentos que tragam esses aminoácidos até nós”, explica o profissional.
Para você entender porque a dupla se completa, é preciso saber que o arroz é rico no aminoácido essencial metionina. Mas pobre em outro chamado lisina. Já o caso feijão, por outro lado, é justamente o contrário: a leguminosa carrega muita lisina e pouca metionina.
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