Mudar a alimentação pode aumentar a longevidade em até 13 anos

Alimentação Bem-estar
11 de Fevereiro, 2022
Mudar a alimentação pode aumentar a longevidade em até 13 anos

Você ainda tem dúvidas de que vale a pena investir em uma dieta saudável e equilibrada? Nutrir o corpo com comida de verdade faz toda a diferença para a nossa saúde. Além disso, um estudo liderado por Lars Fadnes, da Universidade de Bergen, na Noruega, e publicado na revista PLOS Medicine, revelou que mudar a alimentação pode aumentar a sua longevidade em até 13 anos.

O autor do estudo usou dados do Global Burden Diseases, programa que mostra que fatores de risco relacionados à alimentação estão diretamente conectados a 11 milhões de mortes por ano.

A pesquisa criou um modelo que antecipou o que poderia acontecer com um homem ou uma mulher caso eles substituíssem uma dieta focada em carne vermelha e alimentos processados por uma otimizada, baseada no consumo de frutas, vegetais, legumes, grãos e nozes.

Alimentação e longevidade

Conforme os resultados da pesquisa, se uma mulher começar a comer de forma ideal aos 20 anos, ela pode aumentar em até dez anos sua expectativa de vida. No caso de um homem, se ele iniciar uma alimentação mais saudável aos 20, adiciona-se até 13 anos de longevidade.

Além disso, uma dieta saudável também pode aumentar os anos de vida de pessoas com idades mais avançadas. Isto é, nunca é tarde demais para começar. Se uma mulher alterar a sua dieta aos 60 anos, por exemplo, ela ainda poderia aumentar até 8 anos de vida. Já se tratando de um homem sexagenário, ele adicionaria quase 9 anos.

Leia também: Como organizar uma alimentação saudável e ter sucesso

Por onde começar?

Diminuir o consumo de alimentos ultraprocessados é o primeiro passo para melhorar a sua alimentação. Comer menos carne vermelha e carnes processadas, como o bacon e a salsicha, também são movimentos importantes rumo a uma dieta equilibrada.

Diversos estudos já associaram o consumo da carne vermelha à obesidade, a doenças cardíacas e até ao câncer de aparelho digestivo. Uma forma de diminuir a ingestão de tais alimentos sem perder os benefícios é substituí-los por carnes magras, peixes e proteínas vegetais.

Além disso, é importantíssimo adicionar frutas, legumes, verduras e nuts (nozes, sementes e castanhas) nas refeições diárias. Lembre-se de sempre beber bastante água e privilegiar o consumo de alimentos naturais no lugar de comidas repletas de conservantes e aditivos.

Dieta mediterrânea

Uma opção que vem fazendo sucesso é a dieta mediterrânea. Ela é baseada, principalmente, no consumo de alimentos frescos e naturais. Os adeptos a essa alimentação priorizam o consumo de peixes, frutos do mar, azeite, gorduras boas, alimentos integrais, frutas, verduras, leite e derivados, proteínas e leguminosas.

Por outro lado, alimentos processados e industrializados (além da carne vermelha) não são tão indicados na dieta mediterrânea.

Contudo, o ideal é que você consulte um especialista que monte um cardápio alinhado com o seu objetivo e com seu metabolismo. 

Referência: Estimating impact of food choices on life expectancy: A modeling study

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