Radiofrequência no rosto: tratamento promete firmar a pele e melhorar a aparência do rosto

Beleza Bem-estar
04 de Agosto, 2022
Radiofrequência no rosto: tratamento promete firmar a pele e melhorar a aparência do rosto

As rugas e a flacidez no rosto podem ser os principais fatores que causam pânico em algumas pessoas. Afinal, com o passar dos anos a pele se torna mais elástica e, consequentemente, mais flácida. Por isso, neste texto, vamos contar tudo sobre a radiofrequência no rosto. Entenda melhor sobre esse tratamento que promete firmar a pele e melhorar a aparência do rosto.

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O que é radiofrequência no rosto?

A radiofrequência no rosto é um tratamento que utiliza uma fonte de calor capaz de estimular a pele a produzir novas fibras de colágeno, segundo a Dra. Anelise Dutra, médica dermatologista que atua na Clínica Unique. “Essa técnica melhora a qualidade e a elasticidade da pele, corrigindo linhas de expressão e rugas, melhorando a hidratação e a firmeza do rosto”, diz a especialista.

Além disso, essa técnica se baseia no aquecimento de todos os tecidos com moléculas de água em sua composição, agindo por meio da geração de calor na derme, a camada intermediária da pele, induzindo a produção de novas fibras de colágeno.

Para que serve?

A radiofrequência no rosto serve para produção de novas fibras de colágeno, capaz de melhorar os seguintes fatores, de acordo com a dermatologista:

  • Flacidez: causada pelo aspecto de cansaço ou quando muda o contorno facial;
  • Gordura localizada: papadas no queixo que dão a sensação de queixo duplo.
  • Cicatrizes: causada por acne, espinhas ou machucados;
  • Rugas: linhas de expressão ao redor dos olhos, testa e sulco nasolabial;
  • Celulite: combate a celulite e a gordura localizada em outras partes do corpo, como na barriga ou nos culotes. 

Como é feito o tratamento?

A Dra. Anelise Dutra informa quais são os procedimentos da radiofrequência no rosto: “a pele é higienizada e recebe aplicação de vaselina ou gel condutor na região a ser tratada, o paciente recebe disparos de alta frequência, realizados por meio de um handpiece de geração de calor localizado, que desliza sobre a pele”.

Além disso, durante o procedimento, a especialista lembra que o paciente tem a temperatura da pele medida constantemente, para garantir que atinja 40 °C ou 42 °C, não ultrapassando isso. Ao atingir essa temperatura, estimula a circulação sanguínea no local e induz a produção de um novo colágeno, trazendo benefícios para a pele. Assim que terminada a sessão, o paciente tem a pele limpa e pode retomar suas atividades normalmente.

Quem pode fazer?

A recomendação médica sobre quem pode fazer esse tipo de tratamento que utiliza fonte de calor para estimular a pele a produzir novas fibras de colágeno é para todos os tipos de pele. “Todos os tipos de pele podem receber radiofrequência, desde que avaliados da real necessidade. Em geral pessoal adultas, sem patologias de base e que desejam melhorar flacidez, cicatrizes, rugas finas ou profundas”, comenta a especialista.

No entanto, é necessário que a pessoa que for realizar o tratamento tenha a pele íntegra, sem feridas ou ou infecções. Além disso, a indicação para esse tratamento surge desde os 30 anos até por volta dos 40, quando surgem rugas mais profundas que não desaparecem ao esticar a pele.

Quais os tipos de radiofrequência para o rosto?

Existem alguns tipos de radiofrequência que podem ser indicados para cada paciente e usadas de acordo com o que se busca melhorar. São eles:

  1. Radiofrequência monopolar: a corrente elétrica é emitida com 1 eletrodo e atinge até 6 mm de profundidade.
  2. Radiofrequência bipolar: o eletrodo de saída e de retorno é a ponteira. Dessa maneira, o efeito é considerado mais superficial e atinge até 2 mm de profundidade.
  3. Radiofrequência tripolar: três eletrodos estão na mesma ponteira.

Como se preparar?

Para realizar a radiofrequência no rosto, a dermatologista ressalta alguns cuidados. São eles:

  • Não usar maquiagem e cremes no dia do procedimento;
  • Não ingerir álcool 2 dias antes e no dia do tratamento;
  • Avisar o profissional se tem herpes labial, se usa marcapasso ou se tem dermatites e urticária desencadeadas por calor ou pressão;
  • Não se depilar e/ou barbear no dia do procedimento;
  • Realizar a preparação prévia da pele com hidratação 4 a 6 semanas antes.

Além disso, é necessário informar ao profissional que realizará a radiofrequência, caso exista histórico de herpes labial. Ainda é necessário evitar o tratamento com peeling ou laser no rosto, pelo menos 2 semanas antes da sessão do procedimento.

Quais os possíveis riscos?

Para a Dra. Anelise Dutra, o principal risco sobre a realização da radiofrequência é a queimadura da pele. Mas é preciso frisar que esse tipo de risco está relacionado ao mau uso do equipamento pelo profissional que realiza o procedimento. Isso porque como a radiofrequência eleva a temperatura local, o médico deverá observar constantemente se a temperatura do local em tratamento não ultrapassa os 41 ºC. 

Além disso, é importante manter o equipamento sempre em movimentos circulares para evitar o sobreaquecimento de uma determinada região, diminuindo o risco de queimadura. Infelizmente, outro possível risco do tratamento é da paciente não ficar satisfeita com o resultado por não ter expectativas realistas, então cabe ao dermatologista informar sobre o efeito do equipamento no rosto e no corpo. 

Como fica o rosto depois da radiofrequência?

O rosto após a realização da radiofrequência, segundo a especialista consultada, não apresenta grandes alterações imediatas, mas aos poucos (2 a 3 dias), já é possível visualizar o efeito lifting (levantar) na face.

A paciente poderá notar que o rosto ficará mais firme e tonificado em poucos dias. Lembrando ser necessário aguardar todas as sessões serem finalizadas para ter melhores resultados. Geralmente, uma sessão de radiofrequência dura cerca de 1 hora e os resultados são progressivos.

Quanto tempo dura o efeito da radiofrequência?

É importante saber que a duração dos efeitos desse tratamento para a pele pode variar de pessoa para pessoa. Isso porque a duração dos resultados está relacionada com o modo de vida, fatores ambientais e fatores genéticos. No entanto, com o avanço das tecnologias, esse método tem evoluído muito nos últimos anos, então os resultados são cada vez melhores e os efeitos são cada vez mais progressivos.

Quantas vezes por semana pode fazer radiofrequência?

A sessão deve ser realizada a cada 15 a 30 dias, com duração de cerca de 20 minutos, de acordo com a dermatologista. Sendo assim, é necessário respeitar as sessões semanais para o corpo e uma a cada duas ou três semanas para o rosto. Além disso, para manutenção do resultado, é necessário realizar novas sessões de radiofrequência anualmente.

Fonte: Dra. Anelise Dutra, médica dermatologista que atua na Clínica Unique.

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