Posso tingir o cabelo mesmo sofrendo com a queda dos fios?
Sabemos que as tinturas podem oferecer alguns malefícios para a saúde dos fios, principalmente aqueles que já sofreram com algum outro tipo de produto ou agressão. Mas e quem sofre com a queda capilar pode tingir o cabelo?
De acordo com a dermatologista Camila Azzini, de Santa Catarina, as tinturas não-permanentes podem ser uma boa opção para pessoas que têm alopecia. Já as versões permanentes, por sua vez, oferecem maiores riscos, mas ainda assim não são o pior cenário- acredite!
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Perigos da tintura para a saúde do cabelo
Camila afirma que, por mais que as tinturas prejudiquem a saúde dos cabelos, existe uma técnica específica pode ser ainda mais nociva para os fios.
“As tinturas permanentes oferecem um dano maior e levam à perda de massa capilar, diminuindo o volume da fibra do fio. Mas o pior de tudo são os clareamentos e descolorações”, ela aponta.
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“Quando você clareia muito, dependendo do tom do seu cabelo e do tom que você quer chegar, pode causar uma perda muito grande de massa capilar e volume. Além disso, também pode acontecer um corte químico, que é quando o cabelo arrebenta”, alerta.
Apesar disso, ainda é possível que pessoas que sofrem com a queda dos fios possam tingir o cabelo. Para isso, contudo, deve-se seguir algumas recomendações para diminuir a perda capilar.
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Dicas para quem quer tingir o cabelo mesmo tendo queda
Camila afirma que evitar a descoloração é a orientação mais importante para quem quer mudar a cor das madeixas sem agravar o quadro de alopecia
Se, ainda assim, a pessoa optar por esta técnica, ela indica que o clareamento seja feito em até, no máximo, três tons abaixo do natural.
“Desta forma é possível evitar o risco de sofrer o corte químico”, explica.
Outro ponto importante é que deve ser evitado fazer mais de um procedimento no mesmo período.
“Tente escolher uma química só e não ficar fazendo várias coisas juntas, porque isso aumentar a chance de gerar perda de massa capilar e corte químico, e aí você perde seu cabelo de vez”, aconselha a dermatologista.
Fonte: Camila Azzini, dermatologista, de Florianópolis, Santa Catarina.