Conheça os benefícios dos probióticos para quem tem diabetes
Os probióticos podem ser grandes aliados de quem sofre com diabetes tipo 2. Isso porque uma revisão de estudos recente mostrou que eles podem influenciar positivamente a microbiota intestinal, favorecendo o metabolismo da glicose e ajudando a reduzir a glicemia (nível de açúcar no sangue) em jejum.
Os resultados do trabalho mostram, por exemplo, que esses micro-organismos podem contribuir para o tratamento de pacientes com diabetes. Saiba mais a seguir:
O que são os probióticos?
Também chamados de bactérias do “bem”, os probióticos são micro-organismos vivos benéficos para a saúde humana. “Quando estão em equilíbrio, ajudam a manter a microbiota intestinal saudável, colaborando para o bom funcionamento do corpo”, diz a nutricionista Dayse Paravidino.
Os probióticos são essenciais para a digestão dos alimentos. Além disso, são capazes de neutralizar vírus causadores de doenças e ajudam a produzir certas vitaminas. Eles podem ser encontrados em alguns alimentos (iogurte, kefir, kombucha e chucrute, por exemplo) e em forma de suplementos.
Dentre os muitos benefícios desses bichinhos, estão o alívio da constipação, a recuperação da saúde intestinal após o uso de antibióticos e o fortalecimento do sistema imunológico.
Probióticos para quem tem diabetes
A profissional explica que tudo o que comemos impacta (positiva ou negativamente) a nossa flora intestinal. Desse modo, uma dieta rica em carboidratos refinados, como a farinha e o açúcar, destrói as bactérias saudáveis, permitindo a presença de micro-organismos maléficos e de toxinas no organismo. “Isso gera um processo inflamatório que, por sua vez, possibilita o surgimento de problemas como o desequilíbrio da tireoide e o ganho de peso — fatores de risco para o diabetes”, finaliza Dayse.
Ademais, para garantir que a microbiota funcione bem, é necessário apostar também no consumo de outro grupo: os prebióticos. Eles nada mais são do que itens ricos em fibras que funcionam como “alimento” para os probióticos. “O acompanhamento médico ou nutricional poderá ser útil na elaboração de um cardápio que contemple a individualidade da pessoa”, ressalta a nutricionista.
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