Whey protein está caro? Veja possíveis substituições
Quem tem o objetivo de ganhar massa muscular precisa combinar os treinos de força com uma alimentação balanceada e focada em alguns nutrientes — especialmente a proteína. E para atingir a quantidade diária recomendada, muita gente aposta nos suplementos alimentares. O problema é que, de uns meses para cá, o preço do whey protein e de outros produtos andou subindo. Nesse caso, o que fazer?
Preço do whey protein
O mercado de suplementos alimentares voltados para a prática de atividades físicas cresceu muito no país nos últimos cinco anos. De acordo com o Euromonitor Internacional, ele aumentou 46% (de R$1,3 bilhão em 2016 para R$1,8 bilhão em 2021). Até 2026, estima-se que ele evolua ainda mais (cerca de 7,2%).
O problema é que os preços dos produtos não acompanharam esse desenvolvimento. Apesar de mais marcas terem surgido e as produções disparado, os valores subiram. Antes, por exemplo, era possível achar uma embalagem de 800g de whey protein por menos de R$100. Hoje, a mesma passa dos R$120. Já a creatina chegou a dobrar de valor.
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Como substituir?
Fonte de proteína, o whey protein é um tipo de suplemento alimentar muito utilizado por pessoas que desejam aumentar a massa muscular.
Ele costuma ser absorvido e digerido pelo organismo no período de recuperação das fibras musculares (entre 30 minutos e uma hora depois do exercício). Assim, é uma ótima maneira de otimizar o ganho de músculos e, de quebra, ganhar mais definição.
Contudo, nem todos que começam a treinar necessitam de um suplemento. A suplementação de whey protein depende de vários fatores: metabolismo, objetivo e intensidade do treino. Em geral, quem precisa desse suplemento são pessoas que não conseguem atingir a necessidade diária do nutriente só com a alimentação — geralmente, atletas e quem busca a hipertrofia.
Isso porque para um adulto saudável, o ideal é ingerir cerca de 0,8g de proteína para cada quilo de peso corporal por dia. Isso significa que, se ele pesa 75 quilos, deve comer 60g de proteína diariamente (o equivalente a duas porções de carne, peixe, tofu, nozes ou leguminosas). Claro que essa recomendação pode aumentar para até 1,5g/Kg, dependendo da idade, do sexo e de outras condições.
Por isso, tirando casos específicos, é possível substituir o whey protein por alimentos comuns do dia a dia e baratos. O segredo, aqui, é pedir ajuda profissional e escolher boas fontes de proteína. Por exemplo:
- Ovos;
- Frango (principalmente o peito, sem a pele);
- Peixes;
- Carne vermelha;
- Proteínas vegetais (leguminosas, tofu).
Por fim, é sempre bom lembrar: a proteína é realmente essencial para a construção de músculos fortes. Mas outros nutrientes chegam a ser tão importantes quanto — é o caso do carboidrato, das gorduras boas e de inúmeras vitaminas e minerais. Portanto, priorize um cardápio variado e com quantidades adequadas de todos eles.