Manga engorda? Entenda porque Mion ficou 4 meses sem comer a fruta
O ator e apresentador Marcos Mion está no auge da sua forma física. Aos 44 anos, ele exibe um corpo musculoso nas redes sociais e compartilha sua jornada de foco e dedicação para vivenciar Max Machadada, o papel principal no filme MMA – Meu Melhor Amigo, que será lançado em 2025.
Durante a preparação física para as gravações, Mion adotou uma dieta restritiva e deixou de comer manga. A informação, no entanto, intrigou os seguidores. Afinal, manga engorda?
A explicação, na verdade, está na escolha de Mion de manter o plano alimentar à risca, mantendo a dieta por uma questão psicológica.
“Muita gente não entendia porque eu não comia manga. No shape, não ia fazer nenhuma diferença. Mas o meu cérebro ia registrar que eu falhei, ia registrar desistência. Porque manga não é uma fruta que estava dentro do meu cardápio e eu amo manga. Eu amo fruta no geral. Eu sofro realmente por não comer fruta. Mas eu coloquei na minha cabeça que eu iria aguentar o processo inteiro”, diz o ator.
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Afinal, manga engorda?
Doce, tropical e docinha, a manga é uma fruta rica em fibras alimentares e fornece vitamina A, C e outros nutrientes importantes. Mesmo com esses benefícios, a manga contém 90 calorias por unidade em média, além de cerca de 22g de carboidratos. No entanto, isso não faz da manga um vilão da dieta.
Segundo Lívia Tanizaki, nutricionista da Vitat, nenhum alimento, isoladamente, é capaz de engordar ou emagrecer: “Não existe fórmula mágica para a perda ou ganho de peso tem a ver com atenção à sua rotina geral de alimentação saudável e exercícios – não sobre comer mais ou menos um determinado alimento.”
Além disso, o próprio apresentador ressaltou que a fruta poderia ter feito parte do seu plano alimentar sem prejudicar a forma física.
Veja também: Dietas restritivas funcionam? Nutricionista explica riscos
Déficit calórico: a estratégia utilizada por Marcos Mion
Devidamente acompanhado por uma equipe de saúde, Marcos Mion adotou uma dieta com restrição energética (ou calórica) que nada mais é do que a adoção de um cardápio com menos calorias do que se costuma comer no dia (geralmente, menos 300 a 500 calorias diariamente).
Ou seja, a estratégia consiste em diminuir as quantidades e fazer trocas mais inteligentes. Contudo, para que a tática funcione, é preciso que ocorra o déficit calórico: ou seja, gastar mais calorias do que consumir todos os dias. É por isso que a rotina de treinos do apresentador era intensa. Com esse método que combina treinos de alta intensidade e déficit calórico, o corpo precisa encontrar fontes de energia para se manter funcionando e acaba apostando na gordura como combustível.
Embora dietas restritivas, como a de Mion, possam gerar resultados rápidos com a perda de peso, a complexidade da dieta, na maioria das vezes, impede a maioria de dar continuidade ao plano alimentar. Por outro lado, a diminuição exagerada de de nutrientes pode gerar sintomas como fraqueza, cansaço e queda de cabelo.
Por isso, na maioria das vezes, esses recursos são utilizados apenas para atletas de alta performance, devidamente acompanhados por um profissional de saúde.