Esclerose múltipla: conheça as causas, sintomas e tratamentos

Saúde
30 de Maio, 2023
Esclerose múltipla: conheça as causas, sintomas e tratamentos

A esclerose múltipla é uma doença que afeta cerca de 2,8 milhões de pessoas no mundo, segundo o Ministério da Saúde, e aproximadamente 40 mil no Brasil.

De acordo com a Dra. Mirella Fazzito, médica neurologista, a doença é a segunda causa mais comum de incapacidade em jovens, precedida apenas pelos traumatismos. Ela afeta o Sistema Nervoso Central (SNC), podendo acometer cérebro e medula espinhal.

“Trata-se de uma condição multifatorial, autoimune, que se caracteriza por ter componente inflamatório, degenerativo e desmielinizante, afetando o cérebro, tronco encefálico e medula espinhal. É a doença desmielinizante do SNC mais prevalente”, explica ela.

Afinal, o que é a esclerose múltipla e por que a enfermidade causa preocupação aos pacientes?

Autoimune, esse tipo de condição atinge o sistema nervoso central. Em outras palavras, a doença acomete cérebro, medula espinhal e outras partes do sistema nervoso, que traz sequelas irreversíveis. Apesar de não haver cura, é possível conviver com os sintomas da esclerose múltipla, desde que haja tratamento adequado.

Mulheres têm mais chances de desenvolver a doença

De acordo com o médico geneticista Alexandre Lucidi, mulheres têm mais chances de terem a doença. “A diferença pode estar em uma proteína do sistema imunológico chamada interleucina-33 (IL-33), pois ela ajuda as células do sistema imunológico a se comunicarem”, explica. Outra razão pela qual mais mulheres desenvolvem esclerose múltipla do que homens pode ter a ver com hormônios reprodutivos.

Antes da puberdade, meninos e meninas tendem a ter EM aproximadamente na mesma proporção. Mas, à medida que meninos e meninas entram na adolescência e na idade adulta, quando os corpos masculino e feminino produzem hormônios diferentes, as mulheres começam a ter EM em taxas mais altas do que os homens. Essa diferença leva os pesquisadores a considerar uma possível ligação entre os hormônios sexuais masculinos e femininos e a esclerose múltipla.

Alimentação pode ajudar no tratamento?

Ludmila explicou durante a live como fez para controlar os sintomas com alimentação: cortou carne, ovo, glúten, álcool, gordura e cafeína. Será que esses cuidados podem ajudar?

Pesquisas mostram que hábitos alimentares e o estilo de vida têm influência no curso da esclerose múltipla. Alimentação e estilo de vida podem exacerbar ou melhorar os sintomas da (EM), modulando o estado inflamatório da doença. De acordo com a nutricionista Nathália Guimarães, embora a dieta não possa curar, algumas pesquisas sugerem que fazer mudanças de alimentação e no estilo de vida certamente podem ajudar as pessoas com EM a gerenciar melhor seus sintomas, reduzir o processo inflamatório (e com isso a sensação de dor), retardar a progressão da perda da bainha de mielina e melhorar a propagação dos impulsos nervosos.

Como deve ser a alimentação?

Uma dieta amigável da EM deve focar em alimentos anti-inflamatórios, (reduzir a inflamação intestinal e sistêmica é essencial), deve ser rica em antioxidantes devido ao estresse oxidativo sempre presente nesses indivíduos e deve também ser focada em restaurar a microbiota intestinal. “Hoje entendemos que existe uma correlação entre intestino – microbiota – cérebro. Esses indivíduos possuem sempre algo chamado “hiperpermeabilidade intestinal” o que leva substâncias tóxicas a entrarem na corrente sanguínea, assim gerando um processo inflamatório e autoimune muito maior”, explica a nutricionista.

Por isso é importante focar em uma alimentação rica em fibras prebióticas e rica em polifenóis que ajudam a corrigir a hiperpermeabilidade e a modular bactérias do bem. Além disso, muitos desses indivíduos apresentam deficiências de magnésio, vitamina A, vitaminas do complexo B como um todo – principalmente b12 – e vitamina D, que quando adequada, ajuda a modular a autoimunidade presente. A vitamina A ajuda no desenvolvimento de neurônios, a deficiência de b12 favorece o processo de perda da bainha de mielina, e deficiência de magnésio, b6 e b9 (folato) comprometem a produção de neurotransmissores importantes.

Alimentação deve ser minimamente processada

Adquirir em uma alimentação minimamente processada, rica em vegetais, verduras e frutas (focada em plant based ) que são naturalmente ricos em antioxidantes, polifenóis e substâncias anti-inflamatórias é o recomendado, incluindo sempre boas fontes de ômega 3 como cavalinha, nozes e sementes de linhaça.

Além disso, algumas pesquisas mostram que pessoas com EM podem ter maior risco de doença celíaca ou sensibilidade ao glúten, que no caso, agravaria o processo inflamatório e autoimune, em grande parte por promover aumento da hiperpermeabilidade intestinal mencionada acima. Todas as pessoas com EM deveriam ser testadas para doença celíaca.

Existem alguns grupos alimentares que pessoas com EM devem limitar para ajudar a gerenciar os sintomas. A maioria desses alimentos estão ligados à inflamação crônica. Eles incluem alimentos ultra processados, carboidratos refinados, gorduras trans e bebidas adoçadas com açúcar, por exemplo.

Alimentos que devem ser evitados

  • Proteínas processadas: salsichas, presunto, carnes enlatadas e carnes defumadas.
  • Carboidratos refinados: pão branco, macarrão, biscoitos e bolos.
  • Alimentos altamente processados ricos em aditivos: como fast-food, batatas fritas, refrigerante, bolachas.
  • Gorduras trans: como margarina e óleos vegetais parcialmente hidrogenados.
  • Bebidas açucaradas: como energéticos, bebidas esportivas e refrigerantes.
  • Álcool: limitar o consumo de todas as bebidas alcoólicas o quanto possível.
  • Glúten: caso positivo para doença celíaca ou sensibilidade ao glúten, procure evitar todos os alimentos à base de glúten, como alimentos que contenham trigo, cevada e centeio.

Algumas evidências também sugerem que dietas cetogênicas podem ajudar a melhorar os sintomas em pessoas com EM. Um estudo que restringe carboidratos a menos de 20 gramas por dia durante 6 meses em pacientes com EM descobriu que a dieta ajudou a melhorar a fadiga e a depressão, e reduziu marcadores inflamatórios.

Veja também: Alzheimer precoce: o que é, sintomas, causas e tratamento

Causas da esclerose múltipla

Como toda condição autoimune, o sistema imunológico reconhece que uma de suas partes é estranha e passa a combatê-la. No caso da esclerose múltipla, o organismo ataca a bainha de mielina, uma barreira que recobre a cauda do neurônio (axônio). Como consequência, ocorre um processo inflamatório dos nervos que se deterioram progressivamente até que a comunicação entre o sistema nervoso central e outras partes do corpo fiquem comprometidas. O dano à bainha causa uma reação em cadeia, que pode levar à perda de massa cerebral ou atrofia do órgão e reduzir a autonomia do indivíduo.

A princípio, não há descobertas que sinalizem o desenvolvimento da doença. Contudo, a ciência tem se debruçado sobre o tema e apontado possíveis caminhos que levam à origem da esclerose múltipla. Algumas delas estão relacionadas a hereditariedade (fatores genéticos) ambiente onde se vive e possível contaminação viral. As duas primeiras são as mais prováveis, quando há a predisposição genética associada à exposição a algum elemento no ambiente onde se vive ou frequenta, provocando a reação do sistema imunológico contra os nervos. Ainda há pesquisas que sugerem que a pouca ou nenhuma exposição ao sol na infância pode ser um risco para o despertar da doença, devido à falta de vitamina D, que desempenha funções importantes no sistema nervoso.

Outras causas que estão em estudo

  • Vírus e esclerose múltipla: há investigações que responsabiliza alguns vírus como causadores da doença. Por exemplo, o da mononucleose, varicela-zoster e agentes que compõem que a vacina da hepatite. Porém, ainda são apenas hipóteses e não há consenso sobre as descobertas.
  • Alterações hormonais: é sabido que os hormônios são partes fundamentais de nossa saúde — ou doença. Neste caso, mudanças na produção dos hormônios femininos progesterona e estrogênio são possíveis causas para a manifestação da esclerose, pois provavelmente comprometem alguma função do sistema imunológico. Esse seria um motivo para a predileção da doença por mulheres entre 20 e 40 anos de idade, embora ainda seja uma hipótese que necessita de mais respaldo. Afinal, há estudos que apontam que o excesso de testosterona (um hormônio masculino) é outro gatilho que influencia a resposta imunológica.

A obesidade pode influenciar?

De acordo com o médico endocrinologista Francisco Tostes, a obesidade, especialmente a gordura abdominal, pode causar inflamação no corpo, que desempenha um papel na EM. Ela está relacionada à obesidade e pode surgir mais frequentemente em mulheres do que em homens. Isso ocorre porque as mulheres tendem a carregar mais gordura corporal do que os homens e são mais propensas a se tornarem obesas. Os cientistas pensam que o número crescente de mulheres com EM pode estar relacionado com esta percentagem mais elevada de gordura corporal.

Possíveis fatores de risco

Além da prevalência entre o sexo feminino — a proporção é de três mulheres afetadas para cada homem — e a faixa etária entre 20 e 40 anos, a doença é mais comum no continente europeu, norte dos Estados Unidos, Nova Zelândia e algumas regiões da Austrália. Essa seletividade geográfica ajuda a reforçar que o ambiente pode ser um fator para a doença, apesar de não haver respostas que identifiquem o agente. Outros possíveis fatores são doenças como diabetes tipo 1, do intestino e da tireoide, além da etnia, que mostra que os europeus são mais vulneráveis ao problema.

Sintomas da esclerose múltipla

De acordo com a Associação Brasileira de Esclerose Múltipla (ABEM), cerca de 40 mil pessoas no Brasil são portadoras da condição autoimune. Embora seja uma amostragem pequena, a enfermidade prejudica a qualidade de vida do indivíduo e apresenta sintomas cada vez piores com o avanço da condição. Segundo Alex Baeta, médico neurologista da Beneficência Portuguesa de São Paulo, esse sinais vão desde alterações na sensibilidade (formigamento em diferente partes do corpo), fadiga, perda da coordenação motora e da motricidade, visão turva ou dupla, até incontinência ou retenção urinária, dores crônicas, espasmos musculares, perda de força, falta de equilíbrio e depressão. “Ou seja, a gama de sintomas é muito vasta e vai depender de qual ou quais regiões foram afetadas”, reforça. Veja as características dos sintomas mais comuns que ajudam no diagnóstico:

Fadiga

A indisposição sem um motivo aparente é um dos principais sinais da esclerose múltipla e se instala em qualquer fase da enfermidade. Normalmente ocorre de forma gradual, em que a pessoa fica muito debilitada após um esforço mais intenso, e passa a ficar mais evidente até em atividades mais simples com o avanço do tempo.

Problemas na visão

As alterações na visão aparecem em crises repentinas e depois podem ficar em silêncio por semanas, sobretudo na fase inicial da doença. Conforme o desgaste do sistema neurológico se instala, a tendência é que pessoa perceba a visão mais embaçada ou dupla.

Equilíbrio e coordenação

À primeira vista parecem inofensivos, como tonturas, perda temporária de equilíbrio, tremores, fraqueza nas pernas, vertigens e náuseas que costumam passar espontaneamente. Assim como os demais sintomas, tornam-se mais incômodos e incapacitantes se não houver tratamento para controle.

Comunicação e digestão

Ao longo do tempo, a esclerose provoca dificuldades na fala do indivíduo, e torna-se um desafio pronunciar algumas palavras ou determinadas sílabas. Voz trêmula, palavras arrastadas e problemas para engolir alimentos sólidos ou líquidos também fazem parte do quadro de inflamação crônica do sistema nervoso.

Desempenho sexual

É uma das disfunções que mais afetam a autoconfiança e autoestima do portador da esclerose múltipla. Disfunção erétil masculina e redução da lubrificação vaginal das mulheres são indícios da doença associada a outros sintomas.

Alterações cognitivas e emocionais

Falhas na memória e lentidão ao realizar atividades do dia a dia são sinais que aparecem em qualquer estágio da doença e podem ocorrer de forma isolada, sem depender de outros sintomas. A saúde mental também é prejudicada, com crises de ansiedade, depressão e flutuação de humor.

Diagnóstico

Para o diagnóstico, Baeta explica que, primeiramente, o paciente deve passar por uma avaliação com um neurologista. Ele irá realizar uma consulta de anamnese baseada no histórico clínico e nos sintomas.

“Ele fará um exame neurológico onde são utilizados os critérios de McDonald, de 2017, que considera vários aspectos clínicos e da neuroimagem associados ao estudo do líquor com a pesquisa de alguns marcadores específicos. Mas o exame comprobatório mais relevante é a ressonância magnética do encéfalo e da medula espinal”, alega o neurologista.

O que acontece se a esclerose múltipla não for tratada?

Toda doença degenerativa apresenta o risco de provocar sequelas irreversíveis caso não haja acompanhamento e tratamento. Assim, com a esclerose múltipla isso não é diferente. Vale dizer que a doença se apresenta de diferentes formas, sendo a recorrente remitente a mais comum. “Esse tipo representa quase 85% dos casos de esclerose múltipla e é caracterizado pela ocorrência de surtos que melhoram espontaneamente ou após um tratamento específico. Geralmente isso acontece nos primeiros anos da doença e o paciente tem uma recuperação completa e sem sequelas. Esses surtos podem durar horas, dias ou semanas e se repetem por vezes, mais ou menos no prazo de dez anos”, explica.

Contudo, é importante frisar que esses surtos são controlados apenas por meio de tratamento médico. Caso contrário, os surtos vão ficando menos espaçados até que a autonomia da pessoa fique refém do apoio de terceiros, pois a lesão no cérebro e no sistema nervoso torna-se avançada e sem reparação.

Tratamento da esclerose múltipla

Como já foi dito anteriormente, não há cura para a esclerose múltipla, mas é possível realizar um tratamento a partir de medicamentos indicados pelo médico. O principal objetivo é evitar que a doença evolua, assim como diminuir o tempo e a intensidade das crises e sintomas. “O tratamento escolhido depende das características de como a doença age no paciente. Não podemos esquecer que, além do tratamento farmacológico, também há necessidade de fisioterapia, fonoterapia, terapia ocupacional e apoio psicológico”, alerta o neurologista.

Exercícios para quem tem esclerose múltipla

A atividade física é fundamental para estimular a coordenação motora, promover o fortalecimento muscular e a disposição. Tudo isso ajuda a controlar os sintomas físicos e a manter a saúde mental. De acordo com um estudo publicado no Journal of Sports Medicine and Physical Fitness em 2014, oito semanas de exercícios aquáticos ajudaram a melhorar a qualidade de vida e a diminuir a percepção de fadiga em mulheres com EM. Além de modalidades de contato com a água, fazer Pilates, musculação, yoga e aulas coletivas de dança são ótimas alternativas. Lembrando, é claro, que é necessário o aval médico e acompanhamento profissional.

Ingrid Dias, professora da Escola de Educação Física da UFRJ, explica que assim como sabemos, a prática de atividades físicas tem efeitos benéficos em indivíduos saudáveis e também proporciona resultados potenciais no tratamento de doenças crônicas degenerativas, como a esclerose múltipla. “Os principais benefícios de manter um programa regular de exercícios físicos para esses pacientes incluem: aumento da aptidão cardiorrespiratória, aumento da força e da resistência muscular, redução da fadiga, melhora do humor e da capacidade de realizar as atividades da vida diária”, conta.

Os exercícios físicos também ajudam no controle dos sintomas da doença, melhorando a qualidade de vida desses pacientes. No entanto, aqueles de alta intensidade deve ser evitados, para minimizar recaídas e a fadiga excessiva. Apesar dos inúmeros benefícios da atividade física na saúde corporal e mental dos indivíduos com esclerose múltipla, o nível de desempenho desses pacientes ainda é muito baixo. É importante que a rotina de prática faça parte dos programas de reabilitação, principalmente para minimizar os comprometimentos da capacidade funcional.

Perguntas frequentes

A esclerose múltipla é contagiosa?

Não, e não deve ser alvo de preconceito contra quem possui a condição. Tampouco é uma doença mental, e sim degenerativa que corrói o sistema nervoso central, responsável pelo movimento, coordenação motora, fala, memória e outras funções.

Afinal, é possível evitar a esclerose múltipla?

Não há como prevenir a doença, pois não há causas nem estudos conclusivos a respeito. Por isso, é difícil prever o quadro, embora ele seja mais predominante entre as mulheres. De qualquer forma, é importante levar uma vida saudável, ficar atento aos sinais e sempre realizar consultas e exames de rotina.

É arriscado engravidar tendo esclerose múltipla?

Antes de mais nada, é importante receber o diagnóstico da esclerose múltipla. Mulheres portadoras da condição não apresentam problemas ao engravidas, mas precisam de alguns cuidados. Um deles é interromper os medicamentos destinados ao tratamento, pois podem interferir na saúde do bebê e da gestação. A boa notícia é que as gestantes sofrem menos com os surtos da esclerose mesmo sem a medicação.

Crianças podem ter esclerose múltipla?

Apesar de ser raro, é possível que crianças desenvolvam a esclerose múltipla. Infelizmente o diagnóstico é mais difícil, pois a doença pode ser facilmente confundida com outros transtornos infantis. Os sintomas são os mesmos e não necessariamente ocorrem todos ao mesmo tempo. Assim, ao notar seu filho apático, com dificuldades para se movimentar ou falar, é fundamental ir imediatamente ao pediatra para entender o que está acontecendo.

Como saber se tenho esclerose múltipla e não outras doenças neurológicas?

A primeira providência é consultar um médico neurologista e relatar seus sintomas. Apenas um profissional qualificado pode fazer o diagnóstico assertivo. Mas é possível diferenciar a esclerose múltipla de outras doenças, pois ela se manifesta em episódios que desaparecem por um tempo e retornam com mais intensidade conforme o nível de lesão do sistema nervoso. Já males como um derrame cerebral ocorrem de forma súbita e podem trazer danos irreversíveis em uma única crise.

Especialidades envolvidas no diagnóstico e tratamento da esclerose múltipla

  • Neurologista: é o especialista mais qualificado para identificar e acompanhar o tratamento da esclerose múltipla, pois estuda o comportamento do sistema nervoso e suas particularidades.
  • Fisioterapeuta: profissional importante para a etapa de reabilitação dos movimentos de portadores da doença avançada. Desenvolve programas e aplica terapias de estímulo para o movimento, coordenação motora e fortalecimento muscular.
  • Fonoaudiólogo: é essencial para o tratamento do paciente que está com a fala comprometida. Tem o conhecimento para aplicar técnicas que ajudam a melhorar a comunicação da pessoa com esclerose múltipla.
  • Psicólogo: ajuda a cuidar da saúde mental do indivíduo, que fica emocionalmente vulnerável. Com o apoio desse profissional, é possível conviver e aceitar a condição de forma mais leve e positiva.

Fontes:

  • Alex Baeta, neurologista da Beneficência Portuguesa de São Paulo;
  • Nathália Guimarães, nutricionista da equipe Nutrindo Ideais;
  • Alexandre Lucidi, médico geneticista, pesquisador e voluntário em ações de conscientização sobre a esclerose múltipla na Associação de Pacientes do Estado do Rio de Janeiro;
  • Francisco Tostes, médico endocrinologista e Ingrid Dias, professora da Escola de Educação Física e Desportos da UFRJ;
  • Dra. Mirella Fazzito, médica neurologista da Clínica Araújo & Fazzito.

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