Como emagrecer sem dietas restritivas: Veja dicas
Mudar de hábitos e perder peso depende muito de foco e motivação. E, sabemos que com a atual situação da pandemia pelo coronavírus pode ficar difícil encontrar entusiasmo para seguir uma alimentação saudável. Assim, é quase impossível não questionar como emagrecer sem dietas restritivas. Ou seja, apenas com ideias extremas e passando fome é possível ter sucesso?
Antes de mais nada é preciso entender que o emagrecimento depende do déficit calórico. Ou seja, é preciso consumir menos calorias do que gasta. Tal déficit pode ser conquistado com uma alimentação saudável, a prática de exercícios físicos ou uma combinação dos dois.
Embora o emagrecimento seja muito mais complexo do que a maneira de pensar “calorias que entram e saem”, restringir de maneira extrema a quantidade de calorias que consome para conseguir emagrecer mais e mais rápido pode ser uma estratégia pouco eficaz. Isso porque, ao comer muito pouco, no lugar de eliminar gordura, o organismo passa a estocá-la. Pois, entende que está passando por um período de escassez alimentar. No começo você até pode emagrecer. Mas, em seguida, o corpo entra em um efeito platô. Ou seja, desacelera o metabolismo para garantir que não faltará energia para as funções vitais como respirar, pensar e se mover. Resultado: metabolismo mais lento e eliminação de peso prejudicada.
Dietas restritivas x compulsão
Proibir o consumo de alimentos que você adora só porque está de dieta contribui apenas para deixá-los ainda mais tentadores. Assim, comer um pedaço da barra de cereal toda vez que imagina aquele delicioso brigadeiro pode dar um alívio momentâneo.
Mas, certamente contribuirá para acumular a vontade do doce. Essa vontade reprimida quando acumulada, aumenta as chances de no próximo contato com o alimento, em uma festa de aniversário, por exemplo, após consumir o primeiro brigadeiro, você se deixe envolver pelo sabor e não segure o impulso de devorar várias unidades do doce. Parece estranho, mas o melhor é tornar esse alimento que adora algo que faz parte da dieta, por isso se sentir vontade compre uma unidade e aproveite o sabor.
Dicas de como emagrecer sem dietas restritivas
Escolha comida de verdade
Aproveite para abandonar os industrializados e refinados e dar lugar para frutas, vegetais e grãos integrais. Além de oferecer uma nutrição mais geral, os alimentos integrais são mais saciantes. Portanto, melhore a qualidade do que come para emagrecer sem dietas restritivas e faça desse objetivo a base do seu plano.
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Encha o prato de verduras e legumes
Tanto para perda de peso quanto para uma saúde ideal, comer mais vegetais é um dos hábitos mais importantes que você pode ter. Vegetais não ricos em amido – como folhas, brócolis, couve-flor, abobrinha, tomate, pimentão, cogumelos e cebola – são ricos em nutrientes, mas fornecem apenas 25 calorias ou menos por xícara. Eles também reduzem a inflamação, um conhecido gatilho da obesidade. Além disso, aumentam a imunidade e melhoram a saúde mental.
Beba (mais) água para emagrecer sem dietas restritivas
Não é novidade que a água é necessária para todos os processos do corpo, incluindo circulação saudável, digestão e eliminação de resíduos. Estudos mostram que a água realmente ajuda a acelerar o metabolismo e, embora o efeito possa ser leve, pode causar um impacto maior ao longo do tempo. Da mesma forma, água antes das refeições reduz naturalmente o tamanho das porções, o que pode ajudar a evitar excessos.
Defina o alarme do seu telefone celular como um lembrete, se necessário. E se você não é fã de água pura, enfeite com limão, hortelã fresca, pepino fatiado, gengibre fresco ou pedaços de frutas da estação.
Desligue a televisão para comer
A vontade de almoçar vendo televisão (ou mexendo no celular) é grande. Mas, no momento da refeição é importante focar para controlar o que consome. Comer com atenção plena. Buscar se alimentar de maneira consciente, percebendo o tipo de alimento se está ingerindo e o gosto, a fim de extrair o máximo benefício. É o que prega o mindful eating, técnica milenar bastante usada na nutrição comportamental e que propõe a conscientização dos sinais e das respostas ao ato de comer, mantendo a curiosidade no sentido de buscar a percepção das sensações.
Portanto, escolha locais tranquilos e agradáveis para fazer suas refeições e se desconecte de aparelhos eletrônicos e redes sociais.
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Aprenda a reconhecer a fome emocional
A fome real gera sinais de natureza física, como uma barriga levemente roncando. Por outro lado, a fome emocional não tem nada a ver com as necessidades do corpo. Pode ser motivada por hábitos, emoções ou sugestões ambientais – como ver outras pessoas comendo.
Por isso, se você sente fome uma hora depois de comer uma refeição perfeitamente equilibrada, fique atento. Pode ser ansiedade, tédio ou talvez o desejo de recompensa ou conforto. Investigar o relacionamento pessoal com a comida e os motivos por trás das escolhas alimentares pode fornecer uma riqueza de conhecimentos.
Se você achar que muitas vezes confunde a fome com comer emocional, teste alguns mecanismos de enfrentamento alternativos que abordam seus sentimentos. Respiração, meditação guiada e atenção plena na hora de comer são excelentes ferramentas para ajudar a diferenciar uma da outra. Você não pode se transformar da noite para o dia. Mas, ao começar a substituir os alimentos por outras maneiras de atender às suas necessidades emocionais, mudará a forma como come para sempre. E para muitas pessoas, esta é a peça final do quebra-cabeça da perda de peso.
Movimente-se
O sedentarismo só faz com que você acumule gordura. Tente realizar algum tipo de atividade física e, se você não tem tempo para ir à academia, opte por longas caminhadas, por exemplo.
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