Dietas restritivas agravam o quadro de saúde mental?

Alimentação Bem-estar Equilíbrio
18 de Agosto, 2022
Dietas restritivas agravam o quadro de saúde mental?

O cuidado com a saúde mental inclui também uma boa alimentação. Você sabia que estudos afirmam que as dietas restritivas agravam o quadro de saúde mental? No Brasil, ao menos 9% da população convive com a ansiedade, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Dessa forma, para entender melhor a teoria, conversamos com a psicóloga Nataly Santos Sampaio, do Grupo Reinserir Psicologia, para conferir como a dieta e a saúde mental estão interligadas.  

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Sampaio ressalta que a alimentação interfere, sim, no estado emocional e na nossa cognição. “Uma vez que já se sabe que o eixo intestino-cérebro tem relação com ansiedade e depressão por conta do papel do intestino na produção de hormônios responsáveis pelo bem estar. A serotonina, conhecida como hormônio da felicidade, tem mais de 90% de sua produção no trato intestinal, portanto, o que a gente come, inevitavelmente, interferirá em como vamos nos sentir”, afirma. 

Os carboidratos dão sensação de serotonina e influenciam muito o humor. Por isso, dietas como a low carb podem causar estresse ao organismo, já que os alimentos presentes no cardápio diminuem a concentração da substância e, consequentemente, interferem na saúde mental, aumentando os sintomas de ansiedade e depressão, como explica a psicóloga. 

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Que tal usar os alimentos como aliados? Então, Sampaio explica que o ideal é consumir alimentos que não inflamam o corpo. “Atualmente existem estudos que indicam a relação de um corpo inflamado com chances aumentadas de desenvolvimento de diversos tipos de doenças, inclusive transtornos psicológicos. Portanto, evitar alimentos ricos em açúcar, farinhas refinadas e altas quantidades de gordura, podem ter um impacto significativo na saúde emocional”, diz. 

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Dieta e saúde mental: consulte um psicólogo antes da mudança

Por fim, antes de qualquer mudança, é importante consultar seu psicólogo ou psiquiatra para analisar qual tipo de dieta é a mais adequada. Assim, a psicóloga conta que o ideal é ter um acompanhamento multidisciplinar, com psicóloga, psiquiatra e nutricionista. 

“Quando falamos a respeito de dietas restritivas, precisamos ficar atentas sobre o quanto elas podem desregular nosso organismo e impactar na saúde mental. As consequências deste impacto podem resultar em prejuízos significativos para a nossa vida, tal qual o desenvolvimento de um transtorno mental. Os transtornos alimentares, por exemplo, têm forte relação com dietas restritivas. Por este motivo, é essencial o acompanhamento de profissionais quando falamos sobre mudanças no padrão alimentar”, completa. 

Fonte: Nataly Santos Sampaio, psicóloga do Grupo Reinserir Psicologia (CRP: 06/151277)

Sobre o autor

Gabriela Ferreira
Jornalista e Repórter da Vitat.

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