Dieta das algas marinhas: Como o alimento ajuda na perda de peso
Já pensou em enxugar uns quilos fazendo uma dieta com algas marinhas? A planta, conhecida da culinária asiática, pode ser uma grande aliada de quem está tentando emagrecer. De acordo com estudos, a fibra presente nela, conhecida como alginato, é capaz de reduzir a gordura corporal, enquanto o carboidrato complexo (fucoidan) proporciona a sensação de saciedade.
Vantagens da dieta das algas marinhas
A lista de benefícios não para por aí. As algas marinhas contêm grandes quantidades dos minerais iodo, cálcio, fósforo, magnésio e ferro. Juntos, eles auxiliam no bom funcionamento do sistema endócrino, ajudam a manter a imunidade resistente, reduzem o colesterol, diminuem a pressão alta e aceleram o metabolismo. O elevado valor nutritivo e as poucas calorias fizeram o alimento ficar popular.
Ainda, um estudo da Universidade de Berkeley, Estados Unidos, descobriu que uma dieta com algas marinhas é capaz de reduzir a ocorrência de cânceres no ovário, na mama e no endométrio. Além disso, o alimento pode aliviar significativamente a dor de mulheres com endometriose.
Mas não é só a indústria alimentícia que se aproveita da iguaria. A indústria da beleza também utiliza as algas marinhas na composição de alguns produtos. Isso porque elas podem ser encontradas em abundância nos oceanos e fornecem benefícios para a pele.
O que são as algas marinhas
Essas plantinhas pertencem ao grupo das Talófitas. Elas são assexuadas e possuem um sistema reprodutor unicelular. Não possuem seiva, raízes, folhas, flores, sementes e frutos e, portanto, são consideradas seres primitivos.
Existem mais de 20 espécies para consumo, e a planta pode ser ingerida fresca ou seca. Nori é o tipo mais comum no Brasil (aquela alga escura usada no preparo da comida japonesa, sabe?). Por outro lado, a Kombu é rica em iodo e serve para temperar comidas.
Arame, Wakame e Hijiki também possuem aparência escura e entram na lista da dieta. Por fim, o Ágar-ágar ajuda na digestão e funciona como desintoxicante.
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Como fazer a dieta das algas marinhas
Vale usar a criatividade! Afinal, elas vão bem em saladas, sopas, carnes e até em preparos doces. Confira, então, alguns pratos conhecidos por levarem o alimento:
1 – Gelatina de Ágar-ágar:
Por carregar colágeno vegetal, essa espécie pode substituir a gelatina tradicional, que possui ingredientes de origem animal e, portanto, não é consumida por veganos. O Ágar-ágar também é rico em fibras, que auxiliam no trânsito intestinal e promovem a sensação de saciedade, e contém as vitaminas A, B1, B2, C e D.
2 – Nori é um ótimo snack:
Apesar de muito utilizada em sushis e temakis, a Nori pode ser uma ótima opção de lanchinho da manhã ou da tarde, sabia? Isso porque ela é rica em fibras e proteínas, que ajudam a abrandar a fome até a próxima refeição.
3 – Kombu e o iodo:
Já este tipo é um dos que mais concentra iodo, substância que atua no controle da tireoide e no metabolismo. Uma boa forma de usá-lo é combinando-o com leguminosas — como o feijão —, uma vez que a alga marina diminui os gases desses alimentos.
4 – Wakame é bom para quem está começando
Por fim, o sabor suave da Wakame é perfeito para quem está iniciando na dieta das algas marinhas — ou não é muito fã do alimento. Vale acrescentá-lo em sopas, molhos e saladas.
Suplementos de algas marinhas
Outra opção é consumir as algas através de bebidas ou suplementação. Os itens podem ser encontrados em lojas naturais ou asiáticas. Contudo, consulte antes um médico ou um nutricionista para avaliar a necessidade do seu organismo e a dosagem diária na dieta.