Cumaru: Conheça a semente amazônica
A cumaru é uma semente típica da Amazônia brasileira, cujo nome deriva da língua tupi. É considerada uma leguminosa e suas propriedades fornecem benefícios para a saúde.
Também chamada de fava-de-cumaru e, internacionalmente, mais comumente chamada de tonka, essa semente é conhecida por seu sabor e aroma similares ao da baunilha. Sendo assim, passou a ser chamada de “baunilha da Amazônia”.
Propriedades da cumaru
Em princípio, essa semente (Dipteryx odorata) é mais utilizada na indústria do tabaco. Entretanto, ela também pode ser usada na culinária e em cosméticos, pois suas sementes têm cheiro adocicado e são aromáticas.
Difícil de ser encontrada, já que boa parte da produção é destinada à exportação, a fava de cumaru vai para a cozinha na forma de infusão ou de álcool. Mas, seu uso principal é o medicinal.
Com isso, as propriedades mais notáveis dessa rica semente são: sua ação contra picadas de cobras, na cicatrização de cortes na pele, bem como no tratamento de tosses e dor de cabeça.
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Como consumir a cumaru
Uma única fava pode aromatizar cerca de 2 litros de leite ou cremes na produção de sobremesas. O seu poder de aromatização corresponde ao de duas favas de baunilha. Ela pode ser aplicada em:
- Doces (exemplo: brigadeiro de cumaru)
- Chás, sucos e demais bebidas
- Vitaminas, shakes e café
- Substitui a canela e a baunilha
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Cuidados no consumo
Apesar de seus benefícios e propriedades fortes, é importante atentar-se para alguns cuidados na hora de consumir a semente. Assim, há estudos que comprovam que, em dadas situações, a fava-de-cumaru pode ser fatal. Isso porque, em grandes quantidades, pode ser altamente intoxicante e levar à morte. Assim, apesar dos benefícios da semente, ela deve ser sempre usada com moderação, visto seu perigo.
Sua toxicidade é explicada pela sua abundância em cumarina, substância que deve ser consumida em excesso. Contudo, não há mortes registradas relacionadas à alta ingestão de cumarina. Porém, sabe-se que ela é tóxica principalmente para o fígado, órgão que desempenha um papel importante na hora de filtrar as toxinas. Portanto, 1/4 da semente por dia pode ser uma quantidade segura para o consumo, mas isso pode variar de acordo com cada organismo.