Casca de jatobá emagrece? Conheça o alimento
O jatobá (Hymenaea coubaril) é uma árvore bem comum em alguns estados brasileiros. Seus frutos nascem dentro de vagens (parecidos com a ervilha-torta e o edamame, por exemplo), são comestíveis e bastante nutritivos. Não à toa, suas propriedades são usadas há anos para tratar algumas condições, e tem quem acredite que o chá da casca de jatobá emagrece. Será que é verdade?
Benefícios do jatobá
Como já dito, o fruto do jatobá é um legume achatado e verde quando está imaturo, e que assume uma coloração marrom e um formato cilíndrico depois que amadurece. A polpa que recobre as sementes pode servir como alimento in natura e na forma de vitaminas, licor, farinha para bolos, pães e mingaus. Na medicina popular, ela também funciona como laxante natural.
Já a seiva da árvore (líquido que circula dentro dela e transporta nutrientes) serve como combustível, remédio, verniz vegetal e impermeabilizador. Sua infusão é preparada para o tratamento de cistite (infecção de urina) e, na cachaça, apresenta propriedades tônicas.
Por fim, a casca do jatobá pode virar chá ou xarope, e quem os consome diz que são bons para aliviar a tosse e prevenir problemas respiratórios. Muita gente defende, também, que o chá da casca de jatobá emagrece. Será que é verdade?
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Casca de jatobá emagrece?
Apesar de o jatobá parecer apresentar inúmeras vantagens, não encontramos estudos ou evidências que indiquem a ação emagrecedora do vegetal.
Além disso, é sempre bom lembrar: nenhum alimento ou bebida, sozinho, é capaz de nos fazer ganhar ou perder peso. Isso porque o que conta mesmo é uma dieta equilibrada como um todo, além de outros hábitos saudáveis.
Porém, se você ficou curioso e quer testar, confira como preparar:
- Primeiramente, ferva 2 colheres (sopa) de casca de jatobá em 1 litro de água por 10 minutos;
- Então, abafe por mais alguns minutos e coe.
É preciso lembrar, no entanto, que o consumo de chás e ervas só deve ser feito com o aval de um médico. Isso porque muitos, apesar de parecerem inofensivos, podem trazer graves consequências à saúde de algumas pessoas.
Referência: Boas Práticas no Manejo Sustentável de Jatobá, Embrapa.