Primeira infância: alimentação é importante para o desenvolvimento da criança
Oferecer à criança uma alimentação adequada durante a primeira infância é muito importante não só para garantir a boa saúde do pequeno, mas também para prover a ele nutrientes essenciais ao seu desenvolvimento e até para prevenir doenças e condições futuras.
Contudo, é normal que papais, mamães e cuidadores de primeira viagem tenham inúmeras dúvidas a respeito de questões como o cardápio ideal, quais os melhores horários para ofertar os alimentos e as quantidades certas de comida.
A questão é que não existe uma receita única, tudo pode variar de acordo com a idade, o peso, a altura e os hábitos da família. Mas uma coisa é certa: essa etapa é fundamental para a formação do paladar e das preferências alimentares do indivíduo! Saiba mais:
Até os seis meses de idade: aleitamento materno é essencial
De acordo com Paula Tuffy, nutricionista do Prontobaby, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que o bebê consuma apenas leite materno até os seis meses de vida. “O alimento oferece todos os nutrientes necessários para a criança crescer e se desenvolver. O ato de amamentar, além de ser importante para criar o vínculo mãe/filho, diminui as chances de doenças e infecções”, explica.
Estudos comprovam os benefícios do aleitamento materno para a prevenção de diversas condições — entre elas, obesidade¹, diabetes², diarreia³, problemas respiratórios⁴ e alergias⁵. A especialista também cita o efeito protetor da arcada dentária (provocado pela sucção) e a correta formação do cérebro.
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Seis meses a dois anos: introdução alimentar
Depois dos primeiros seis meses, o leite materno deve continuar sendo o principal fornecedor de nutrientes para o pequeno. Mas a criança já pode ser apresentada a outros alimentos — processo chamado de introdução alimentar, o qual continua até os dois anos de idade.
“É a partir dos seis meses que as enzimas digestivas e as bactérias intestinais estão preparadas para proteger o bebê de possíveis infecções. Do mesmo modo, os rins ficam prontos para eliminar maiores quantidades de sódio; e o sistema imunológico se torna capaz de entrar em contato com diferentes substâncias e proteínas”, diz Paula Tuffy.
Nessa etapa, a escolha dos alimentos merece atenção especial, pois o paladar está sendo formado. O mais indicado é priorizar frutas, verduras, legumes, grãos e proteínas magras (como ovos e peito de frango) com pouco ou nenhum tempero para que o sabor do alimento predomine.
Da mesma forma, recomenda-se evitar açúcar e processados (como bolachas de água e sal e biscoitos maisena e de polvilho) até os dois anos.
No começo, a comida precisa ser amassada com um garfo — preparações muito líquidas e batidas no liquidificador podem fazer com que a criança tenha dificuldade em aceitar coisas mais sólidas no futuro.
Depois, os ingredientes podem ser cortados em pedaços pequenos, raspados ou desfiados, de modo que estimulem a mastigação. Itens macios podem ser oferecidos em porções grandes, para que o pequeno segure com as próprias mãos e leve à boca.
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Alimentação na primeira infância
Depois dos dois primeiros anos de vida, pensar no cardápio da criança torna-se ainda mais importante, uma vez que ele passa a ser a principal fonte de nutrientes (no lugar do leite materno). Por isso, é preciso oferecer alimentos de diferentes grupos em um mesmo prato (carboidratos, proteínas e gorduras saudáveis, por exemplo), bem como distribui-los ao longo do dia (geralmente em três refeições principais e dois lanchinhos).
“É importante ofertar comida de três em três horas, mais ou menos. Quanto à quantidade, siga sempre a orientação de um profissional nutricionista e/ou pediatra”, aconselha Paula Tuffy.
Agora, itens ultraprocessados e com açúcar já podem fazer parte da vida do pequeno, mas o consumo dos mesmos deve ser extremamente reduzido — isto é, reservado para momentos de exceção. Frutas, verduras, legumes, grãos e cereais ainda precisam ocupar a maior parte da dieta do pequeno.
Assim como o aleitamento materno exclusivo até os seis meses, a alimentação saudável na primeira infância também é um fator crucial para o desenvolvimento do indivíduo, bem como para prevenir doenças na vida adulta — como as cardiovasculares⁶.
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- Ômega-3 e 6, para o desenvolvimento cerebral;
- Proteína concentrada do soro do leite para a formação de células, ossos, dentes, pele e músculos.
Fonte e bibliografia:
- Paula Tuffy, nutricionista do Prontobaby;
- Ministério da Saúde; Guia Alimentar para Crianças Brasileiras Menores de 2 Anos. 2019. Disponível em: http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/guia_da_crianca_2019.pdf. Acesso em 22/09/2022;
- Ministério da Saúde; Saúde da Criança: Nutrição Infantil, Aleitamento Materno e Alimentação Complementar. Caderno de Atenção Básica, nº 23, 2009. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_crianca_nutricao_aleitamento_alimentacao.pdf. Acesso em 22/09/2022.
Referências:
- [¹] – RITO, Ana I; et al. Association between Characteristics at Birth, Breastfeeding and Obesity in 22 Countries: The WHO European Childhood Obesity Surveillance Initiative – COSI 2015/2017. Obes Facts, 2019. Disponível em: https://doi.org/10.1159/000500425. Acesso em 22/09/2022;
- [²] – HORTA, Bernardo L; et al. Evidence on the long-term effects of breastfeeding: systematic review and meta-analyses. 2007. Disponível em: https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/43623/9789241595230_eng.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em 22/09/2022;
- [³] – BROWN, KH; et al. Infant-feeding practices and their relationship with diarrheal and other diseases in Huascar (Lima), Peru. Pediatrics, 1989. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/2909974/. Acesso em 22/09/2022;
- [⁴] – ALBERNAZ, Eliane P; et al. Fatores de risco associados à hospitalização por bronquiolite aguda no período pós-neonatal. Rev Saúde Pública, 2003. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0034-89102003000400014. Acesso em 22/09/2022;
- [⁵] – ODIJK, Van J; et al. Breastfeeding and allergic disease: a multidisciplinary review of the literature (1966-2001) on the mode of early feeding in infancy and its impact on later atopic manifestations. Allergy, 2003. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/12911410/. Acesso em 22/09/2022;
- [⁶] – American Heart Associoation. Healthy eating behaviors in childhood may reduce the risk of adult obesity and heart disease. 2020. Disponível em: https://www.sciencedaily.com/releases/2020/05/200511092923.htm. Acesso em: 22/09/2022.