Ácido glicólico: o que é e quais benefícios oferece para a pele

Beleza Bem-estar
04 de Julho, 2022
Ácido glicólico: o que é e quais benefícios oferece para a pele

O ácido glicólico faz parte da composição de vários cosméticos, já que auxilia a penetração dos ativos na pele e acelera a renovação das células.

Seu uso, contudo, ainda gera dúvidas. Isso porque ele é um produto que precisa de orientação profissional para fazer parte da rotina de cuidados da pele sem nenhum risco.

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O que é e para que serve o ácido glicólico

Como explica a dermatologista Flávia Siqueira em seu Instagram, este ácido é um composto de moléculas que entram profundamente na pele e fazem uma esfoliação química, diminuindo a quantidade de células mortas.

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Ele é derivado da cana de açúcar e outros vegetais doces, e não tem cor e cheiro. Com isso, seu uso pode ser feito através da composições de cremes ou loções, ou em peelings no caso de concentrações mais fortes.

Isso, contudo, só deve acontecer com a prescrição médica, uma vez que diferentes concentrações podem causar efeitos negativos na pele, como irritação ou vermelhidão, por exemplo.

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Benefícios do ácido glicólico

O ácido glicólico é capaz de promover a renovação das células através da esfoliação e descamação da pele. Assim, ele acaba oferecendo uma série de benefícios.

“Ele é muito bom contra a oleosidade e usado para combater a acne. Além disso, também estimula a produção de colágeno, que melhora a estrutura, firmeza e elasticidade da pele”, diz a médica.

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Ainda por conta da esfoliação e renovação celular, o ácido acabou se tornando um grande aliado do tratamento de cicatrizes de acne. O motivo? Ele diminui a inflamação e clareia as manchas devido a eliminação das células mais pigmentadas da pele.

Por fim, ele ainda se destaca por ajudar na absorção de outros produtos, como hidratantes por exemplo, por causa da remoção das células mortas.

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Contraindicações

Primeiramente, é importante ressaltar que, para usar o produto de forma seguro, um dermatologista precisa indicá-lo após uma consulta individual.

“Ele não pode ser usado em peles sensíveis, irritadas ou inflamadas. Também não é indicado durante a gestação e a amamentação, dependendo da concentração do produto.”

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Entre os possíveis efeitos negativos causados pelo mau uso do ativo, estão vermelhidão, ardência, sensibilidade à luz e sensação de queimação da pele.

Caso provoque lesões, ele também pode causar o surgimento de cicatrizes hipertróficas, ou seja, aquelas que deixam a pele mais protuberante.

“Portanto, fique alerta e não use qualquer produto sem antes confirmar a indicação com seu médico.”

Fonte: Flávia Siqueira, dermatologista, de Mogi das Cruzes, São Paulo.

Sobre o autor

Ana Paula Ferreira
Jornalista e repórter da Vitat. Especialista em beleza e bem-estar.

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