Varíola dos macacos na academia: risco de contágio é baixo

Saúde
19 de Agosto, 2022
Varíola dos macacos na academia: risco de contágio é baixo

Essa semana o Brasil passou a ocupar o quinto lugar no ranking de números de casos da varíolas dos macacos. Já são quase três mil pessoas infectadas no país e a Organização Mundial da Saúde (OMS) já decretou a doença como situação de emergência global. A principal forma de contágio é por contato e, diante disso, muitas dúvidas podem surgir. Para pessoas que gostam de se exercitar, uma das principais questionamentos é: será que dá para pegar a varíola dos macacos na academia? A boa notícia é que o risco é baixo, como dizem os especialistas, mas deve-se ter cuidado. Vamos entender melhor o assunto.

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Como se transmite a varíola dos macacos?

No começo, a principal forma de contágio era pelo contato com animais contaminados. Contudo, o vírus vem sofrendo mutações e a transmissão hoje já ocorre entre humanos. Para contrair o vírus, basta ter contato com uma pessoa contaminada. Além disso, é possível contrair o vírus a partir da exposição próxima e prolongada a gotículas e outras secreções respiratórias.

E na academia?

Um questionamento comum de quem frequenta esses ambientes é de que há muito suor em contato com os aparelhos. E como a doença é transmitida por contato, será que tocar esses aparelhos seria o suficiente para contrair a varíola dos macacos? De acordo com a infectologista Claudia Maruyama, da Rede de Hospitais São Camilo SP, essa transmissão via objetos oferece baixo risco. “A possibilidade é pequena, pois a principal forma de contágio é o contato direto com as lesões, ou seja, contato de pele com pele”, conta.

Ou seja, o risco de pegar a varíola dos macacos na academia é baixo, mas a especialista destaca que o contato com roupas das pessoas que possuem a doença, assim como lençol, toalha ou gotículas da respiração também podem transmitir o vírus.

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Como evitar a contaminação da varíola dos macacos na academia

Sendo assim, os especialistas não orientam compartilhar objetos, como copos, toalhas, aparelhos ou colchonetes sem higienizar com álcool 70% antes do uso. Além dessas, o Ministério da Saúde também recomenda lavar regularmente as mãos com água e sabão ou utilizar álcool e a manter o uso de máscaras, luvas e óculos de proteção ao ter contato com pessoas contaminadas.

Referência: Ministério da Saúde

Fonte: Claudia Maruyama, infectologista da Rede de Hospitais São Camilo SP

Sobre o autor

Beatriz Libonati
Jornalista e repórter da Vitat. Especialista em diabetes e obesidade.

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