Vacina da monkeypox: veja a importância da imunização

Saúde
12 de Agosto, 2022
Vacina da monkeypox: veja a importância da imunização

Com milhares de casos e uma morte no Brasil, a varíola dos macacos está mobilizando o Ministério da Saúde a preparar o SUS e o sistema privado de saúde contra a doença. Entre as medidas, destaca-se a aquisição da vacina da monkeypox, um lote de 50 mil unidades que deve chegar a partir de. A princípio, a remessa inicial será para os profissionais da saúde. Contudo, o número ainda é pequeno, principalmente ao levar em consideração que o Centro de Operações de Emergência (COE Monkeypox) classificou a doença no país com nível máximo de alerta.

Veja também: Varíola dos macacos tem cura? Esclarecemos as principais dúvidas

Qual vacina da monkeypox chegará ao Brasil?

Segundo informações da agência Einstein, a vacina que a Saúde pretende adquirir é a Jynneos/Imvanex. Além disso, o laboratório dinamarquês Bavarian Nordic é responsável pela produção do imunizante. É uma vacina que possui uma forma enfraquecida não replicante do vírus Vaccínia Ankara modificado (MKA), que está relacionado com o vírus da varíola. Em outras palavras, o micro-organismo não é capaz de se reproduzir nem causar a doença em quem recebe o imunizante.

Como se transmite a varíola dos macacos?

Antes, o contato com animais infectados – primatas, marsupiais e roedores – era o principal fator de exposição ao vírus. No entanto, a transmissão também ocorre por vias humanas. Ou seja, o contato com uma pessoa contaminada é o suficiente para infectar. Por exemplo:

  • Compartilhar objetos pessoais, como talheres, copos, pratos, toalhas, roupas de cama e calçados.
  • Abraçar, beijar ou ficar muito próximo de pessoas infectadas, pois as gotículas de saliva com o vírus podem infectar.
  • Contato direto com as feridas da varíola dos macacos.
  • Relações sexuais com pessoas contaminadas.
  • Tocar em objetos e superfícies com o vírus, e em seguida levar as mãos à boca e olhos.

Por que se vacinar?

Embora os sintomas da varíola dos macacos sejam brandos, não significa que a doença deve ser negligenciada. Gestantes, crianças e pessoa imunossuprimidas são mais vulneráveis a complicações. Logo, qualquer indivíduo com a infecção leve pode transmitir a doença para alguém do grupo de risco, que pode ter problemas graves de saúde. Entre as intercorrências, estão broncopneumonia, sepse, infecção da córnea e encefalite. Em mulheres grávidas pode ocorrer parto prematuro, aborto e malformações congênitas no bebê. Portanto, ao tomar a vacina, a população estará protegida contra a infecção, que pode causar um novo colapso no sistema de saúde.

Sobre o autor

Amanda Preto
Jornalista especializada em saúde, bem-estar, movimento e professora de yoga há 10 anos.

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