Tomografia e ressonância: fundamentais no diagnóstico de doenças neurológicas
A ressonância magnética de crânio e a tomografia computadorizada são importantes exames de imagem que analisam o cérebro, bem como ossos e músculos da região da cabeça. Além de serem cruciais no atendimento emergencial de pacientes com traumatismos nessa região do corpo, são determinantes para diagnosticar doenças graves, como tumores. Entenda mais sobre cada um desses exames.
Leia mais: Autoexame de mama não é suficiente para diagnosticar câncer
Tomografia e ressonância: afinal, qual a importância?
“Esses são dois métodos de captura de imagem do cérebro de alta complexidade. Ou seja, com eles, inúmeras doenças podem ser diagnosticadas, tanto de origem oncológica como de outras causas, entre elas, Alzheimer e Parkinson. Muitas dessas patologias têm mais chances de controle e possibilidade de cura se o diagnóstico for feito de forma precoce”, ressalta o Dr. Gleidson Viana dos Santos, clínico geral.
Além do Alzheimer e Parkinson, a ressonância magnética e tomografia também auxiliam no diagnóstico de outras patologias, apoiando a definição do tratamento. Por exemplo, cefaleia, tumores benignos, malformações cerebrais, enxaqueca, epilepsia, acidente vascular cerebral (AVC), aneurisma, esclerose múltipla, meningite e otites. De acordo com o médico, o resultado é fundamental para precisar qual é o melhor método de tratamento.
O que é tomografia computadorizada?
A moderna tecnologia une o equipamento do raio-X e computadores programados, para produzir imagens de altíssima qualidade dos órgãos internos. Dessa forma, o exame combina a imagem de múltiplos raios-x, para obter um estudo muito mais detalhado do que uma radiografia comum.
O exame é feito com a ajuda de um aparelho denominado tomógrafo e pode ser necessário o uso de contraste e de jejum de até 8 horas por parte do paciente.
A tomografia computadorizada pode ser pedida pelo médico por uma série de fatores. Assim, após a consulta e os detalhes de histórico de saúde, o profissional pode requisitar o exame para identificar doenças da cabeça aos pés.
A lista pode incluir problemas como infecções, perfurações, êmbolos, doenças respiratórias, e principalmente, tumores. Mas, neste último caso, a TC tem como função averiguar se células de uma parte específica do corpo acabam mudando de lugar, o que pode causar o câncer.
O que é ressonância magnética?
A ressonância magnética é um dos maiores avanços do século em diagnóstico médico por imagem. Trata-se de um exame de diagnóstico por imagem que não utiliza radiação, mas sim um campo magnético que permite gerar imagens de alta definição e com maior exatidão do crânio. Para realizá-lo, é importante não utilizar joias, maquiagem, entre outros acessórios, em razão do magnetismo. O tempo de realização pode durar até uma hora.
O grande diferencial da ressonância magnética em relação a outros exames de imagem é, sobretudo, a sua superioridade em diferenciar o contraste dos órgãos e tecidos. Dessa forma, estruturas do corpo humano que são parecidas no raio-x, na tomografia computadorizada ou na ultrassonografia, aparecem bem diferentes na ressonância, em especial as estruturas do sistema nervoso, órgãos pélvicos, músculos e articulações. Por isso, é muito importante na detecção de doenças nestes locais.
Fonte: Dr. Gleidson Viana dos Santos, clínico geral e Diretor Regional Médico do Exame Medicina Diagnóstica, pertencente à Dasa.