Skin cycling: o que é, como fazer e para quem é indicado

Nova tendência de beleza, o skin cycling ficou famoso nos quatro cantos do mundo após ser criado pela dermatologista norte-americana Whitney Bowe e viralizar especialmente entre os usuários do TikTok – onde o termo já soma mais de 3,5 bilhões de visualizações.

De acordo com Lara Fileti Arruda, dermatologista e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), trata-se de um método que propõe fazer rodízio entre os produtos de skincare noturno.

Com isso, o objetivo é que a pele tenha dias de “descanso” para se recuperar de alguns ativos e, assim, evitar possíveis irritações e inflamações causadas por eles.

A seguir, a profissional explica tudo sobre o tema.

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O que é o skin cycling e como é feito?

Skin cycling, em tradução livre, significa “ciclo da pele”. Sendo assim, ele é uma técnica que propõe que os produtos de cuidados noturnos não sejam aplicados juntos todos os dias, mas sim de forma intercalada, através de um rodízio ao longo da semana.

O cronograma, segundo Lara, deve ser feito da seguinte forma:

• Noite 1: esfoliante;
• Noite 2: ácido retinóico;
• Noite 3: hidratante;
• Noite 4: hidratante.

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Ainda de acordo com a dermatologista, o método é seguro para qualquer tipo de pele e seu uso pode ser de forma contínua.

“Aquelas mais sensíveis, contudo, são as que mais se beneficiam dessa forma de skincare”, aponta ela.

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Riscos e contraindicações

De acordo com Lara, o método em si não oferece nenhum tipo de risco à pele. O que pode causar problemas, contudo, é o tipo de ácido utilizado. Da mesma forma, as contraindicações para o método também têm relação com os ácidos.

“A rotina básica que indiquei anteriormente, por exemplo, leva ácido salicílico, glicólico (depende da concentração) e retinóico. Estes, por sua vez, são contraindicados para gestantes, peles irritadas e pessoas que se expõe muito ao sol”, explica a médica.

Assim, o ideal é se consultar com um profissional especializado antes de iniciar o skin cycling,  pois ele poderá avaliar o quadro individualmente e indicar os melhores produtos para cada pessoa.

Fonte: Lara Fileti Arruda, dermatologista e membro da SBD, de Mogi Guaçu, São Paulo.