Dieta para refluxo: alimentos que melhoram a condição
O refluxo gastroesofágico é um problema comum que incomoda muita gente. Entretanto, há alguns alimentos que podem controlar os sintomas. Ou seja, a dieta para refluxo é uma excelente aliada contra a doença. A seguir, saiba mais sobre a condição e os alimentos que não podem faltar no tratamento.
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O que é o refluxo gastroesofágico?
Resumidamente, o refluxo é o retorno dos ácidos do estômago para o esôfago, que lesionam o tecido do órgão. Como resultado, surge a queimação na região estomacal ou da caixa torácica — a famosa azia. Acompanhado desse desconforto, vem o gosto amargo na boca ou na parte baixa da garganta, vindo dos líquidos do estômago.
Vez ou outra, isso pode acontecer quando comemos algo muito gorduroso, que o organismo tem dificuldades para digerir. Mas, se os episódios são recorrentes e intensos, com inchaço, fortes dores abdominais e vômitos, pode ser um sinal de doença do refluxo gastroesofágico (ou DRGE).
Inflamações constantes na parede do esôfago indicam que o músculo e o esfíncter esofágico inferior não estão funcionando de maneira correta.
O que fazer?
Antes de mais nada, é importante buscar auxílio de um médico gastroenterologista, a fim de diagnosticar o quadro. Muitas pessoas demoram para procurar um profissional e podem conviver com os sintomas por meses e até anos, o que não é nada bom para a saúde. Afinal, a inflamação crônica pode levar a condições mais graves, como úlceras.
Na presença do refluxo, uma das recomendações médicas é mudar a dieta e dispensar certos alimentos que favorecem o inconveniente, assim como incluir opções que amenizam a situação.
Dieta para refluxo: o que evitar e o que colocar no prato
Alimentos que agravam os sintomas
Opções fritas: refeições e alimentos com muita gordura, sobretudo os fritos, atrasam o esvaziamento estomacal, o que contribui para o refluxo.
Alimentos e ingredientes picantes ou ácidos: pimenta e condimentos similares, abacaxi, limão e laranja são exemplos que favorecem o refluxo, pois incentivam a produção de ácido gástrico. Portanto, retire-os do cardápio ou reduza bastante o consumo.
Produtos industrializados: refrigerantes, fast-food e congelados contêm substâncias que podem irritar o tecido estomacal e afetar a produção dos ácidos.
Bebidas alcoólicas: o álcool tem alto poder inflamatório sobre o organismo e as mucosas.
Fontes de cafeína: cafés, energéticos, chá verde, chá preto… Todos atuam no relaxamento do esfíncter esofágico inferior, estimulando a fabricação de líquido estomacal ácido.
O que consumir
Frutas: são as principais fornecedoras de fibras, que ajudam a digestão. No entanto, é importante escolher aquelas com menos acidez. Algumas opções: mamão, banana, maçã e goiaba.
Leguminosas: são alimentos altamente nutritivos e igualmente ricos em fibras. Exemplos: grão-de-bico, lentilha, feijões, ervilha e edamame.
Folhas verdes: são fáceis de serem digeridas e ainda contêm poucas calorias. As melhores folhas verdes são: couve, espinafre, alface, escarola e agrião.
Oleaginosas: são o grupo de alimentos formado por sementes e grãos ricos em óleos benéficos para a saúde, como o ômega-3, uma gordura boa. Assim, alguns alimentos que se enquadram nessa categoria — e ótimos para quem tem refluxo, são: chia, castanha-do-Pará, pistache, macadâmia e nozes.