Low carb, mediterrânea e detox: dá para emagrecer com as três dietas?
Muitas são as dietas focadas na perda de peso. Algumas, por exemplo, priorizam a redução dos carboidratos para atingir o objetivo — paleo, Dukan e low carb, por exemplo. Outras, apostam na alimentação rica em vegetais — como é o caso da mediterrânea e da detox. Mas e se a gente te dissesse que é possível fazer uma “junção” delas para deixar seu cardápio menos chato e evitar o efeito platô? Pois é! Veja, então, como funciona o protocolo que mistura as dietas low carb, mediterrânea e detox!
Dietas low carb, mediterrânea e detox
A estratégia alimentar foi criada em 2017 pelo nutricionista brasileiro Luciano Bruno, de Piracicaba (SP). Ela combina as três estratégias muito famosas e já confirmadas pela ciência como eficazes para a perda de peso. O mix, inclusive, garantiu o emagrecimento de Gabriela Pugliesi no passado.
Mas, primeiro, vamos entender o que cada uma significa:
Dieta low carb
A essência desse plano alimentar é, basicamente, consumir pouco carboidrato a ponto de aumentar a queima de gordura do corpo para obter energia. Portanto, para provocar esse efeito no organismo, recomenda-se a ingestão de 5% a 10% das calorias diárias em carboidratos – de 50 g a 100 g gramas – e, em vez disso, a ingestão moderada de proteína e gordura.
Mediterrânea
É baseada no consumo de alimentos frescos e naturais. Surgiu dos hábitos de países na região do Mar Mediterrâneo, na década de 1950. Ela ajuda a mudar o estilo de vida e melhora o trabalho do metabolismo. Assim, a perda de peso e a disposição surgem como consequências da vida saudável.
Dieta detox
Para cumprir o objetivo de desintoxicar o corpo, o programa aposta em alimentos naturais e exclui os industrializados e aqueles com alto potencial de causarem alergia, ou seja, leites e derivados, leite de soja, glúten, cereais refinados, açúcar, adoçantes, corantes, conservantes, café e álcool.
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Dietas low carb, mediterrânea e detox: como funciona
A proposta tem duas fases. A primeira dura 25 dias e concentra-se mais na dieta low carb, ou seja, comer muita proteína animal e pouco carboidrato. Mas as fontes proteicas precisam ser de boa qualidade, ou seja, com pouca gordura saturada e uma maior presença de gorduras “boas” — como frango sem pele, ovo e peixes, uma herança da alimentação mediterrânea.
Já os carboidratos precisam ser reduzidos a ponto de representarem apenas 40% do seu cardápio diário — a diminuição nem é tão drástica, visto que dietas como a low carb costumam restringir o macronutriente a até 5%. Isso pode evitar efeitos como enjoos e fraqueza.
Além disso, é preciso apostar nas fontes certas de carboidratos. As melhores estão em legumes, grãos integrais e frutas de baixo índice glicêmico, que não promovem picos de glicose no sangue (açúcar) e diminuem a fome e o risco de diabetes tipo 2.
Em seguida, chega o segundo período, que é mais curtinho (cinco dias) e focado no detox do corpo. Para isso, aposta-se nas proteínas vegetais (leguminosas, tofu, cogumelos…) e em não consumir refeições pesadas antes de dormir (comendo até as 20 horas e preferindo alimentos mais líquidos, como sopas e sucos detox). A ideia, aqui, é contribuir para o funcionamento de órgãos como o fígado e os rins e promover o equilíbrio da microbiota intestinal.
Se o apetite abrir antes de dormir, vale apostar em chás sem açúcar como o de camomila, erva-cidreira e passiflora, que ainda auxiliam um sono de qualidade.
Gostou da ideia? Não esqueça, então, de consultar o seu nutricionista. Isso porque o profissional poderá adequar a estratégia às suas necessidades de saúde e preferências alimentares, fazendo com que o processo seja prazeroso e seguro.