Espremer espinhas: entenda por que você não deve fazer isso
Por mais que muitas vezes possa parecer tentador, não é segredo para ninguém que espremer espinhas nunca foi uma atitude aprovada pelos dermatologistas.
De acordo com a dermatologista Michele Monteiro, do Rio de Janeiro, a acne é uma lesão inflamatória que, quando tocada, pode levar a outros problemas, incluindo cicatrizes irreversíveis em alguns casos.
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Por que não pode espremer espinhas?
Michele explica que a acne é uma doença inflamatória do folículo pilosebáceo, ou seja, o local onde está a glândula sebácea junto com o pelo.
Por ser uma inflamação, portanto, a espinha – especialmente aquelas com muita secreção – não deve ser espremida ou manipulada, uma vez que isso pode levar a um quadro ainda pior.
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“Isso pode fazer com que ela atinja as camadas mais profundas da pele, aumentando o risco de gerar uma cicatriz, além de poder provocar uma nova infecção no local”, alerta a profissional.
Vale ressaltar que, muitas vezes, as marcas que ficam na pele são irreversíveis, sendo necessário partir para tratamentos dermatológicos, como o laser, por exemplo.
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Como lidar com este problema
Quando ver uma espinha, o primeiro passo é não apertar a região.
Michele orienta usar produtos secativos quando a acne estiver com muita secreção, ou seja, com um ponto amarelo dentro. Isso ajudará a conter a lesão sem deixar marcas.
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Além disso, ainda é possível usar sabonetes próprios para este tipo de pele.
“Uma boa solução são os sabonetes à base de ácido salicílico, que controlam a oleosidade e ajudam a secar as espinhas mais rapidamente”, indica.
Por fim, se consultar com um dermatologista pode ajudar a diminuir a recorrência do problema, principalmente para quem tem tendência à acne.
Fonte: Michele Monteiro, dermatologista, do Rio de Janeiro.