Quais os benefícios da creatina para idosos?

Alimentação Bem-estar
28 de Fevereiro, 2024
Quais os benefícios da creatina para idosos?

A creatina é um suplemento alimentar muito conhecido entre quem treina. Mas o que nem todo mundo sabe é que o suplemento também pode trazer benefícios para outros grupos. A creatina para idosos, por exemplo, ajuda a retardar a perda de massa muscular característica da faixa etária, mas o consumo exige cuidados. Saiba mais:

Idosos podem ingerir creatina?

De acordo com Felipe França, especialista em bioquímica celular e sócio-fundador da Clínica Soloh de Nutrição, idosos podem sim consumir creatina com segurança e obter diversas vantagens com ela.

“A creatina é um composto natural encontrado no corpo humano e em alimentos como carne e peixe. Ela ajuda a fornecer energia para os músculos, especialmente durante exercícios de alta intensidade”, explica o profissional.

Com o passar dos anos, os níveis de creatina no corpo diminuem. Isso pode acelerar a perda de massa muscular, força e potência. Desse modo, a suplementação do nutriente pode ajudar a retardar essa perda e melhorar o desempenho físico em idosos.

Leia também: Quanto tempo leva para a creatina fazer efeito no corpo?

Quais outros benefícios?

“Estudos em idosos têm demonstrado certos benefícios com a utilização de creatina, como a redução da sarcopenia (perda de massa muscular), melhora da potência muscular e até mesmo da função cognitiva”, afirma o especialista.

Além disso, o nutriente participa de inúmeras reações do organismo, incluindo a recuperação da massa magra (especialmente se associada a treinos e dieta equilibrada) e até mesmo a prevenção da perda de massa óssea.

Contudo, alguns cuidados devem ser tomados com relação à creatina para idosos, principalmente em pessoas com problemas renais (não por estar ligada à falência renal, como se acredita, e sim por ser uma proteína que deva ser quantificada para esses pacientes) ou hepáticos.

“Outro problema é que a creatina pode interagir com alguns medicamentos, como medicamentos para a diabetes e anti-inflamatórios”, finaliza Felipe.

Fonte: Felipe França, nutricionista especialista em bioquímica celular e sócio-fundador da Clínica Soloh de Nutrição.

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