Como escolher o melhor repelente? Especialista dá dicas
O verão está cada vez mais próximo, e além de trazer calor e dias ensolarados, a estação mais quente do ano também é caracterizada por aumentar a incidência de companhias nada agradáveis: mosquitos, insetos e outros bichinhos. Pensando nisso, muita gente logo corre para a farmácia para comprar o melhor repelente. Mas será que você sabe escolher? Confira:
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Picada de inseto: quais os riscos?
As mordidas e picadas desses animais incomodam bastante porque geralmente coçam, incham e deixam a região vermelha.
Contudo, é preciso ficar atento a outros riscos: muitos mosquitos são vetores de doenças como a dengue, a febre amarela, o zika vírus e a chikungunya. Já os carrapatos podem transmitir condições como doença de Lyme e febre maculosa, que foi alvo de surto em São Paulo este ano. Isso sem falar nas aranhas e nos escorpiões peçonhentos.
Por isso, caso você suspeite de alguma dessas situações (ou apresente sintomas pós-picada como náuseas, vômito, suor excessivo, febre, aumento dos batimentos cardíacos e tremores), procure atendimento médico imediatamente.
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Como escolher o melhor repelente?
Melhor do que remediar é prevenir, não é mesmo? Então, vale investir em um bom repelente. De acordo com a Dra Fernanda Nichelle, médica especialista em beleza e saúde da pele, os melhores produtos são aqueles que contêm ativos como o DEET, icaridina e IR3535. “Para aqueles que preferem substâncias mais naturais, sugiro andiroba e citronela”, afirma a profissional. No entanto, vale ressaltar que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) afirma que os repelentes naturais não possuem comprovação de eficácia.
Ainda segundo a médica, gestantes podem usar os compostos IR3535 e DEET, enquanto as crianças maiores de seis meses, apenas o IR3535. “O DEET só é recomendado para crianças a partir de dois anos e na concentração máxima de 10%.”
Além disso, ela elenca o passo a passo para aplicar corretamente:
- Aplique sempre sobre a pele limpa e seca;
- Produtos com DEET devem ser reaplicados em adultos a cada quatro horas, e em crianças a cada duas;
- Por outro lado, repelentes com icaridina precisam ser reaplicados a cada 10 horas. Em adultos, a concentração máxima deve ser de até 25%, e em crianças, até 20%;
- Para as gestantes, é importante consultar o médico antes de usar qualquer produto;
- O protetor solar tem que ser utilizado pelo menos 30 minutos antes do repelente.
Fontes: Picadas de insetos e animais peçonhentos, Biblioteca Virtual em Saúde; Doenças transmitidas por vetores, Fiocruz; e Dra Fernanda Nichelle, médica especialista em beleza e saúde da pele.