O balão intragástrico é um procedimento minimamente invasivo que auxilia no emagrecimento de pessoas com obesidade ou com sobrepeso. Com alto índice de sucesso, a técnica reduz a capacidade do estômago, provocando a perda de apetite e promovendo a saciedade.
O processo é feito por meio de endoscopia digestiva e dura, em média, 20 minutos. Isto é, não é preciso internação hospitalar para a colocação do dispositivo e o paciente recebe alta no mesmo dia.
Além de mudanças nos hábitos de vida, é recomendado passar por uma reeducação alimentar e praticar exercícios físicos para uma melhor adaptação. O balão intragástrico pode ficar no estômago de 6 meses a 1 ano, mas o prazo exato depende da necessidade do paciente. Após o fim do tratamento, o dispositivo é removido com outra endoscopia e anestesia geral.
As primeiras quatro semanas após o procedimento são intensas, mas as dificuldades vão passando com o tempo. Durante três dias, é permitido apenas uma dieta líquida restrita. Com quatro dias, a segunda fase, a dieta líquida é suspensa por completo. Mas seguida por 11 dias de dieta cremosa e mais 12 dias de alimentos pastosos.
A mudança repentina pode causar um forte impacto nos hábitos alimentares. O ideal é que a perda de peso ao longo dos meses seja acompanhada por um nutricionista ou um profissional de nutrologia, além de um psiquiatra e até de um fisioterapeuta.
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O procedimento é considerado um sucesso quando a ocorre uma perda de 10% do peso corporal. Mas, segundo estudos, com dedicação é possível chegar a um resultado satisfatório de mais de 18%.
O balão intragástrico é indicado para pacientes com IMC (Índice de Massa Corpórea) acima de 27 kg/m2, para pessoas obesas com alto risco cirúrgico ou então para pacientes que preferem tentar alternativas antes de encarar um procedimento maior, como a bariátrica.
Como a colocação do dispositivo é feita via endoscopia, o procedimento é contraindicado para pessoas com problemas gástricos, como hérnia de hiato e úlceras no trato digestivo.