O que saber antes de seguir a dieta mediterrânea

Alimentação Bem-estar
15 de Janeiro, 2020
O que saber antes de seguir a dieta mediterrânea

Todos os anos, a publicação americana U.S. News & World Report divulga o ranking Best Diets, uma listagem com as melhores dietas do ponto de vista médico.

Para realizar essa lista, são ouvidos especialistas de instituições de peso, como Johns Hopkins, Tufts Medical Center, Universidade Harvard, Mayo Clinic…

Da análise desse júri são escolhidas as melhores dietas da temporada, e este ano, o primeiro lugar ficou com a reverenciada dieta mediterrânea, mas há algumas coisas que você precisa saber antes de seguir ela.

A primeira menção da dieta mediterrânea como uma alternativa saudável se deu por volta dos anos 1950 e 1960. Desde então, sua popularidade só cresce, visto seus inúmeros benefícios à saúde.

O que é a dieta mediterrânea

Também chamada de dieta do mediterrâneo, ela ajuda a mudar o estilo de vida e melhora o trabalho do metabolismo. A perda de peso e a disposição surgem como consequência da vida saudável.

Não há uma proporção exata de consumo, mas alguns grupos alimentares são fundamentais no sucesso do método. Azeite, frutas, legumes, cereais, leite e queijo estão liberados. Já os produtos industrializados, como comida congelada, enlatados, biscoitos, pão de forma e outros, estão fora do dia a dia.

Leia mais: Dieta mediterrânea: Saiba como fazer e os benefícios para a saúde

O que você precisa saber antes de seguir a dieta

É mais do que uma simples dieta 

Apesar de seu nome ser um tanto simplista, essa dieta é mais do que um mero plano alimentar. Assim, ela, na verdade, trata-se de um verdadeira estilo de vida. Isso, entretanto, não quer dizer que há alguns hábitos específicos a serem seguidos ou algum exercício exigido. Porém, é recomendado que caminhadas sejam feitas – pelo menos uma vez no dia.

Portanto, é preciso saber que seguir a dieta mediterrânea é se alimentar e ser ativo como um morador da região em questão.

Ela é fácil de ser seguida

Diferentemente de outras metodologias, essa é uma das mais fáceis de se seguir. Isso, pois ela é apta a personalização. Portanto, é mais “solta” e possui menos limites. 

Procure optar por frutas e legumes ricos em antioxidantes

Os antioxidantes são extremamente importantes para a saúde do organismo, especialmente o resveratrol, a glutationa e o pterostilbeno. Eles são encontrados, por exemplo, em algumas frutas e legumes específicos, como: alho, espinafre, cebola e vegetais crucíferos, como o brócolis. Também, nas frutas vermelhas.

Leia mais: Benefícios da dieta mediterrânea para os rins

Aproveite as gorduras boas

Uma vantagem dessa dieta é que ela não teme o consumo de gordura. Ao contrário, ela o estimula. Mas, é importante reiterar: gordura boa, sempre. A princípio, alimentos como o azeite, o salmão e o abacate são alguns dos favoritos. Mais, carnes magras, como frango, também entram na lista. Opte por alimentos ricos em ômega-3 e ômega-6

Há opções vegetarianas

Ao contrário do que vegetarianos e veganos podem pensar, eles estão absolutamente aptos a seguir essa dieta. Isso, pois muito dessa alimentação é baseada exclusivamente em vegetais e não há a necessidade de consumir carne ou, até mesmo, produtos de origem animal, como os laticínios. 

Leia também: Dá para seguir a dieta low carb sendo vegetariano?

Sobre o autor

Nathália Lopes
Estagiária de Jornalismo

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