Vitamina D na gravidez: Entenda a importância do nutriente
Toda mulher sonha com uma gravidez saudável pensando no desenvolvimento do bebê. Uma boa alimentação e vitaminas em dia são essenciais para o organismo se manter em equilíbrio e encarar as mudanças do corpo que virão pela frente. Assim, a vitamina D na gravidez, por exemplo, contribui com o sistema imunológico, ósseo e muscular. É ela que aumenta a fertilidade, promove o crescimento da placenta, a boa formação óssea e impede abortos espontâneos.
A deficiência do hormônio durante a gravidez pode desencadear diabetes gestacional, infecção vaginal, pré-eclâmpsia e até depressão pós-parto. Já o bebê pode não alcançar o peso necessário para o parto ou até nascer antes do previsto. Mas, o diagnóstico é feito por meio de um exame de sangue específico e o quadro pode ser revertido através de suplementação.
Pesquisadores do Instituto Nacional de Saúde Infantil e Desenvolvimento Humano Eunice Kennedy Shriver, nos Estados Unidos, descobriram duas possíveis conexões entre a vitamina D e a maternidade. Depois de analisar vários estudos que envolveram mulheres que estavam em fase de fertilização in vitro, eles descobriram que as com níveis mais altos de vitamina D também tinham taxas mais altas de gravidez. Além disso, concluíram que as futuras mães que tinham níveis suficientes de vitamina D antes de engravidar tinham 10% mais chances de engravidar e tinham um risco reduzido de aborto de 12% na gravidez.
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Vitamina D na gravidez: Sintomas de deficiência
A recomendação diária de vitamina D para gestantes fica entre 400 e 600 UI ou 15 mcg/dia. Mas alguns sintomas apontam a carência do hormônio no organismo:
- Cansaço prolongado
- Falta de resistência
- Fragilidade dos ossos
- Queda de cabelo
- Dores articulares e musculares
Fontes de vitamina D
Existem três formas de se obter vitamina D: pela exposição ao sol, alimentação ou por suplementação. O sol costuma dar uma forcinha ao organismo, já que rins e fígado ativam o hormônio com o contato prolongado. Sendo assim, a futura mamãe pode incluir essa pausa ao ar livre na rotina, sempre de 5 a 10 minutos, no começo da manhã ou no fim da tarde.
A alimentação é outro fator que também ajuda a regular os níveis de vitamina. Aposte no salmão, atum, sardinha, fígado, ovos e derivados do leite. Não aumentou mesmo adotando uma rotina saudável? Então é hora de conversar com o médico sobre a necessidade da suplementação e a dosagem indicada para o seu caso.
É preciso tomar sol
De nada adianta ingerir vitamina D se você não se expõe aos raios solares – são eles que vão fixar o nutriente no organismo. Tente tomar sol entre 10h e 14h, mas atenção: bastam 15 minutos por dia. Contudo, não use protetor solar. Pois, o produto absorve os raios UV, impedindo que eles cheguem até a pele e façam a síntese do precursor 7-dehidrocolesterol em vitamina D. Pegar sol nos braços e nas pernas, desde que totalmente descobertos, é o bastante. Não precisa expor o rosto.
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