Vacinas contra HPV e meningite: Ministério da Saúde amplia público

Saúde
12 de Setembro, 2022
Vacinas contra HPV e meningite: Ministério da Saúde amplia público

O Programa Nacional de Imunizações, do Ministério da Saúde, ampliou o público-alvo das vacinas contra HPV e meningite, a partir deste mês. Com a mudança, agora meninos de 9 e 10 anos poderão também se vacinar contra o papilomavírus humano. E adolescentes de 13 e 14 anos poderão também se vacinar contra a meningite. Os anúncios foram realizados durante a cerimônia de abertura da XXIV Jornada Nacional de Imunizações, em São Paulo, no último dia 7 de setembro.

Leia mais: Afinal, o que é HPV?

Vacinas contra HPV e meningite

A vacina contra o HPV está no SUS desde 2014, e, até então, somente para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos. Com a ampliação, agora meninas e meninos de 9 a 14 anos, além de pessoas com condições especiais, como convivendo como HIV/Aids, transplantados de órgãos sólidos ou medula óssea e pacientes oncológicos passam a ter acesso à vacina.

De acordo com o documento, mais de 100 países adotam a vacinação contra o HPV em adolescentes, como também já demonstram resultados positivos na prevenção e redução de doenças causadas pelo vírus, como o câncer de colo de útero. Todavia, aqui no Brasil, os dados de cobertura vacinal sobre a segunda dose da vacina no sexo masculino são baixos e preocupantes. Por isso, a ampliação da oferta à vacina, igualando e garantindo a equidade entre meninos e meninas.

Além disso, o Ministério da Saúde também ampliou o público da vacina meningocócica ACWY, mas de forma temporária até junho de 2023, para adolescentes de 13 e 14 anos. Anteriormente, somente jovens de 11 e 12 anos tinham acesso a vacina. De acordo com o comunicado, a medida tem como objetivo aumentar a proteção e otimizar o uso das doses disponíveis.

O maior risco da doença é em crianças menores de um ano de idade. Contudo, os adolescentes e adultos jovens são os principais responsáveis pela circulação da doença.

Leia mais: Meningite em crianças: médico alerta para sinais

Referência: Ministério da Saúde

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