SP libera o uso de máscaras em ambientes abertos
O uso de máscaras de proteção em ambientes abertos está liberado em São Paulo. João Dória, governador do estado, afirmou que estuda se esse aval valerá ou não para áreas livres como escolas, de acordo com o site UOL. Dessa forma, a liberação e a decisão final devem ser anunciadas amanhã (09) em entrevista coletiva. Na semana passada, Dória disse que havia “boa expectativa” pela liberação ao ar livre. A obrigatoriedade das máscaras deve continuar valendo em ambientes fechados.
A preocupação da gestão em relação às escolas é que os índices de vacinação nas crianças não estão adequados para a flexibilização. De acordo com a plataforma VacinaJá, do governo paulista, 70,3% das crianças já receberam uma dose do imunizante e apenas 19,2% a segunda. Porém, o patamar ideal seria de 80% dos pequenos com pelo menos a primeira dose.
Além de São Paulo, cidades como o Rio de Janeiro, São Luiz, Goiânia, Belo Horizonte, Macapá e Brasília também liberaram o uso de máscaras em ambientes abertos.
Estados começam a flexibilizar o uso de máscaras em locais fechados
A cidade do Rio de Janeiro decretou na última segunda-feira (7) o fim da obrigatoriedade do uso de máscaras em locais fechados. A decisão segue recomendação do Comitê Especial de Enfrentamento à Covid-19 da cidade, que foi a primeira capital do país a desobrigar por completo o uso do equipamento de proteção individual contra a Covid-19.
Além da liberação do uso de máscaras, o prefeito Eduardo Paes afirmou que o passaporte de vacinação também deixará de ser exigido na cidade quando a vacinação com dose de reforço atingir 70%. “Atendendo recomendação do comitê científico da prefeitura do Rio, edição extra do Diário Oficial nessa tarde libera do uso de máscaras em espaços abertos e fechados na cidade do Rio de Janeiro. Quando atingirmos 70% na dose de reforço, acaba também o passaporte da vacinação”, disse Paes.
Mesmo com flexibilização, medidas devem ser mantidas
Embora as máscaras já tenham sido liberadas em espaços fechados no Rio de Janeiro, especialistas recomendam que o equipamento de proteção individual continue a ser usado por profissionais de saúde e em escolas. O uso também deve ser mantido por pessoas imunossuprimidas, com comorbidades de alto risco, não vacinadas e com sintomas de síndrome gripal.
Além disso, em ambientes abertos, como em SP, recomendações já conhecidas no enfrentamento da pandemia de Covid-19 continuam válidas. Um estudo feito pela Vigilância Sanitária da cidade de São Paulo, por exemplo, recomenda seguir com as medidas não farmacológicas de precaução. Dessa forma, deve-se manter a higiene das mãos e evitar aglomerações. Além disso, a vacinação de dose de reforço da população adulta deve ser intensificada.
Fonte: UOL, CNN e G1.