Soneca do bebê: quantas horas ele deve dormir por dia?

Dentre os hábitos que contribuem para o correto desenvolvimento de uma criança, um sono de qualidade se destaca como um dos principais. E isso não inclui apenas as horas de descanso à noite: os períodos de soneca do seu bebê durante o precisam acontecer (e devem ser estimulados). Saiba mais:

Soneca do bebê: afinal, por que eles dormem tanto?

Quanto mais nova a criança, mais ela tende a dormir de dia. De acordo com a pediatra Dra Fernanda Santoro, do Centro Médico Pastore, no Rio de Janeiro, isso acontece porque os bebês possuem um sistema central imaturo.

“Então, é normal que os primeiros meses de vida sejam repletos de sonecas e pouca interação social”. Segundo a especialista, é justamente no momento do repouso que o pequeno desenvolve o cérebro e libera os hormônios do crescimento. “Logo, além de normal, o sono é algo extremamente importante nesse período.”

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Então, quanto ele deve dormir?

A resposta varia conforme a idade:

• Primeiro mês de vida: de 16 a 20 horas de descanso, divididas em ciclos de sono de 1 a 4 horas de duração, intercalados por 1 a 2 horas acordado (independentemente de ser de noite ou de dia);
• Até o terceiro mês: 14 a 16 horas. Sendo de 6 a 9 horas por noite e 5 a 9 horas durante o dia (divididas em três ou quatro sonecas);
• Entre 4 e 12 meses: 12 a 16 horas (sendo até 11 horas por noite e o restante dividido em até três sonecas durante o dia);
• Entre 1 e 2 anos: 11 a 14 horas (sendo a maior parte durante a noite e apenas uma ou duas sonecas durante o dia);
• 3 a 5 anos: 10 a 13 horas.

A soneca do bebê durante o dia atrapalha o sono à noite?

Muitos pais acham que evitar que o bebê tire uma soneca durante o dia vai fazer com que ele durma a noite toda. Mas a Dra Fernanda Santoro explica que essa não é uma boa estratégia. “Além de ser um momento importante para o desenvolvimento da criança, é durante essas sonecas que o corpo produz a melatonina, hormônio de indução do sono”, diz.

Ou seja, se você despertar o pequeno nesses momentos, pode gerar mais choros, estresse e irritabilidade – o que vai prejudicar, e muito, o repouso noturno. Ao longo do tempo, as sonecas vão diminuindo naturalmente.

Fontes: Dra Fernanda Santoro, médica pediatra do Centro Médico Pastore, no Rio de Janeiro; e Sociedade Goiana de Pediatria.