Conheça os sintomas da Ômicron, nova variante da Covid-19

Saúde
30 de Dezembro, 2021
Conheça os sintomas da Ômicron, nova variante da Covid-19

Após o anúncio de uma nova cepa da Covid-19, o que não faltam são dúvidas relacionadas aos sintomas da Ômicron. A variante vem se mostrando mais contagiosa do que as outras cepas do Sars-CoV-2. Por isso, é importante conhecer bem os sintomas que a nova versão do coronavírus provoca no corpo humano.

Atualmente, circulam pelo mundo pelo menos cinco variantes de preocupação, ou seja, variantes consideradas mais transmissíveis e com maior risco de levar a casos de gravidade: alfa, beta, gama, delta e ômicron. Os sintomas das variantes são semelhantes, além de serem facilmente confundidos com os da gripe influenza e de resfriados. Por isso, confira agora quais são os principais sintomas, e como se prevenir da Ômicron.

Leia mais: Ômicron: o que já se sabe sobre a nova variante da Covid-19

Sintomas da Ômicron

Desde o surgimento da versão original do vírus, os sintomas da Covid-19 considerados mais comuns são:

  • Febre
  • Tosse seca
  • Cansaço
  • Perda do paladar ou do olfato.

Os menos comuns são dor de cabeça, garganta inflamada, olhos vermelhos ou irritados, diarreia, erupção na pele ou descoloração dos dedos das mãos ou dos pés. Além disso, sintomas mais graves envolvem dificuldade de respirar ou falta de ar, perda de fala ou mobilidade, confusão mental e dor no peito, de acordo com a Organização Mundial da Saúde. 

Falando especificamente sobre a Ômicron, pacientes relatam congestão nasal, fadiga, espirros, suor noturno, cansaço extremo, dores pelo corpo, dor de cabeça e garganta e não relataram perda de olfato ou paladar. A maioria tem quadros leves e são tratados em casa. 

Pesquisa mostra sintoma que diferencia Ômicron de gripe comum

Recentemente, uma constatação feita por especialistas da Discovery Health, na África do Sul, pode auxiliar aqueles que ainda não conseguem diferenciar a ômicron de uma gripe comum. De acordo com a equipe de pesquisadores, a nova variante do coronavírus apresenta, antes mesmo dos sintomas comuns de espirros e secreção nasal, uma inflamação na garganta, que deixa a pessoa rouca.

No entanto, os médicos alertam que o sintoma não é acompanhado de dor, como ocorre nas infecções da variante delta ou até na gripe comum. Os especialistas chegaram a conclusão após analisarem um grande grupo de pacientes infectados pela ômicron. Além da garganta áspera, uma dor na região lombar também foi descrita pelos contagiados, sendo que os dois sintomas não foram identificados em outras variantes.

Por isso, ao notar o surgimento dos sintomas, deve-se fazer um teste de covid e adotar o isolamento. Se possível, é aconselhado comparar o resultado do teste rápido com um PCR, pois autoridades americanas já constaram que testes rápidos podem indicar falso negativo no caso  da Ômicron.

Transmissão da doença

As formas de transmissão são as mesmas que causam doenças respiratórias, tais como: 

  • Saliva;
  • Espirro;
  • Tosse;
  • Catarro;
  • Contato pessoal próximo, principalmente sem o uso de máscaras;
  • Contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.

Vacina previne sintomas da Ômicron

Atualmente, a principal forma de prevenir a infecção pela variante Ômicron é se vacinando na periodicidade indicada por cada fabricante. A boa notícia é que algumas vacinas contra Covid-19, como a Pfizer e AstraZeneca, já confirmaram serem capazes de neutralizar as variantes de preocupação. Além disso, uma atualização da CoronaVac para proteger contra a ômicron deverá ficar pronta em três meses. Os médicos também pedem que a população tome a dose de reforço, considerada essencial para combater os efeitos da Ômicron.

Leia mais: Quando tomar a terceira dose da vacina contra a Covid-19?

Por fim, é importante manter os cuidados propostos pelos órgãos de saúde, como evitar lugares cheios ou ambientes fechados, usar máscaras de proteção e higienizar as mãos com água e sabão ou álcool em gel 70%.

Fonte: Instituto Butantan

Sobre o autor

Fernanda Lima
Jornalista e Subeditora da Vitat. Especialista em saúde

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