Reposição de estrogênio pode prevenir Alzheimer, diz estudo

Saúde
04 de Setembro, 2020
Reposição de estrogênio pode prevenir Alzheimer, diz estudo

À medida que as pessoas vão envelhecendo, mais suscetíveis a doenças vão ficando. Como o Alzheimer, um dos problemas neurodegenerativos mais comum e uma das principais causas de demência. Nesse sentido, segundo um estudo sobre envelhecimento liberado pelo Ministério da Saúde, essa doença atinge 33% da população brasileira com mais de 85 anos. 

Os dados de algumas pesquisas mostram que as mulheres são as mais afetadas. Além disso, de acordo com um estudo recente, a reposição do estrogênio pode prevenir o Alzheimer. 

Leia mais em: Por que as mulheres são mais sujeitas ao Alzheimer?

Como funcionou a pesquisa

O estudo foi publicado no Journal of Alzheimer’s Disease e teve como foco principal a reposição hormonal para controlar a doença de Alzheimer.  Entretanto, os pesquisadores também estudaram uma variedade de possíveis fatores de risco nas mulheres, que incluíam idade, estágio reprodutivo e níveis hormonais.

Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores realizaram o estudo baseado em experimentos com camundongos. Assim, eles descobriram que a reposição de estrogênio reverteu a patologização da proteína tau (células nervosas afetadas em pessoas com Alzheimer) por meio de atividade antioxidante.

Leia também: Exame de sangue pode identificar Alzheimer antes dos sintomas

Dessa maneira, para os autores da pesquisa, os resultados sugerem que se as mulheres tiverem uma reposição de estrogênio na menopausa, o risco de desenvolver essa doença pode diminuir. 

Contudo, apesar dos resultados, mais pesquisas são necessárias para verificar se as descobertas são realmente eficazes.

Sintomas de Alzheimer

Os sintomas de Alzheimer podem incluir:

  • Memória falha para acontecimentos recentes;
  • Dificuldade para acompanhar conversas ou pensamentos complexos;
  • Incapacidade de elaborar estratégias para resolver problemas;
  • Dificuldade para dirigir automóvel;
  • Irritabilidade;
  • Agressividade;
  • Interpretações erradas de estímulos visuais ou auditivos.

Sobre o autor

Julia Moraes
Jornalista e repórter da Vitat. Especialista em fitness, saúde mental e emocional.

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